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Servidores Cefet/RN param por 24 horas

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PROTESTO - Servidores querem abrir um canal de negociaçãoServidores do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet/RN) paralisaram as atividades, ontem, em protesto ao Governo Federal que não cumpriu o Termo de Acordo que pôs fim à greve do ano passado.

A paralisação de 24h teve o propósito de advertir o Poder Executivo Federal quanto à retomada do movimento de greve, caso os termos do acordo, assinado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, não sejam cumpridos.

O acordo previa, para janeiro deste ano, um reajuste de 12% para os professores, a implementação da Classe Especial dos Docentes e a implantação do Plano de Carreira. Com relação aos técnicos administrativos, o governo não pagou duas gratificações, relativas à capacitação e qualificação, e já anunciou que não vai pagar os percentuais acertados no acordo.

Segundo Eduardo Janser, coordenador geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação Básica e Profissional (Sinasefe-Natal), a justificativa do Governo é que o reajuste e as gratificações precisam ser incluídos no Orçamento Geral da União (OGU) que ainda não foi votado.  

“Esse protesto, além de pressionar o Governo Federal, também culpa toda a classe política que ao atrasar a aprovação do OGU prejudica não só a nossa categoria, mas toda a população”, disse Eduardo Janser.

A programação da mobilização contou com café da manhã seguido de manifesto e panfletagem depois seguiu para o ambiente interno da escola, onde o sindicato promoveu um debate para esclarecer os itens do Termo de Acordo e formar uma comissão para atuar junto ao Ministério Público, discutiu sobre capacitação dos servidores técnicos administrativos e, à noite, reuniram-se com os pais e estudantes  para prestar esclarecimentos sobre o movimento.

Eduardo Janser afirmou que os professores e servidores vão cumprir o calendário de reposição das aulas do ano letivo de 2005, previsto para terminar dia 13 de abril, mas não garante o início do ano letivo de 2006 caso o Governo insista em não honrar o acordo.

A direção nacional do Sinasefe informou que já protocolou uma audiência com o ministro para abrir um canal de negociação antes de uma greve, mas, até então, não recebeu resposta.

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