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Sesed remanejará policiais civis para ampliar Dehom

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A mudança de competência da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom-Natal) implicará no remanejamento de 80 a 90 policiais civis para compor a equipe. O reforço é necessário para permitir a investigação dos crimes de homicídio a partir do local da ocorrência.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) não informou de onde vai remanejar esses agentes, mas no final da tarde de ontem, através da assessoria de comunicação, adiantou que não pretende convocar novos policiais [do último concurso], e que essas equipes serão compostas por agentes com experiência.

#SAIBAMAIS#Sem a mudança de competência, a especializada só pode atuar à medida que os inquéritos são designados através de portaria, muitas vezes anos depois de iniciados pelas delegacias distritais e até então sem solução.

A Sesed também não detalhou se o efetivo a ser remanejado inclui os delegados necessários à demanda que a Dehom Natal assumirá a partir da publicação do decreto que altera a competência da especializada. Essa alteração é uma etapa que antecede a criação da Divisão de Homicídios. Segundo consta em documentos encaminhados à Secretaria, seriam necessários 14 delegados, 13 escrivães, 65 agentes e 26 viaturas para viabilizar as investigações a partir da mudança de competência.

Fontes ligadas à Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte ouvidas pela TRIBUNA DO NORTE, ontem, afirmam que o projeto que trata dessa mudança referente à Dehom Natal prevê ainda a ampliação da estrutura física da delegacia, que deveria ter ao menos 30 salas. A Sesed também não informou se a sede da delegacia permanece no mesmo prédio.

O projeto enviado à Secretaria prevê a implantação de três delegacias de plantão apenas para atender os casos de crimes violentos, letais e intencionais — com atuação por área geográfica da cidade —, sendo que uma delas condensaria as ocorrências da zona sul e leste. Uma quarta delegacia deveria ser criada para captar apenas os casos de crimes antigos de homicídios.

O efetivo é bastante inferior àquele necessário para criação e funcionamento da Divisão de Homicídios, que demanda ao menos 114 agentes, e um número bem maior de delegacias especializadas.

Procurado para comentar a eventual publicação de decreto, o delegado Laerte Jardim Brasil disse por telefone que preferia não tratar do assunto.

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