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Sete de oito atividades comerciais tiveram perdas nas vendas

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Sete das oito atividades que integram o comércio varejista registraram perdas nas vendas em junho ante maio: Tecidos, vestuário e calçados (-5,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%), Combustíveis e lubrificantes (-1,1%), Móveis e eletrodomésticos (-0,7%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%). O único segmento com avanço foi o de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 1,3%.
No comércio varejista ampliado, houve retração de 2,3% em junho ante maio. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 4,1%, enquanto Material de construção caiu 1,0%. Segundo o gerente do IBGE, o desempenho das vendas é impactado negativamente pela inflação pressionada e pelo crédito mais restrito e mais caro, em função das taxas de juros mais elevadas.
“A (pressão da) inflação foi mais forte nas empresas do comércio varejista em junho do que em maio”, disse Santos. “A inflação estava bastante pronunciada para algumas atividades, como combustíveis e lubrificantes, supermercados”, mencionou.
Segundo ele, elementos que puxaram o crescimento das vendas do varejo nos primeiros quatro meses do ano, como o crescimento da população ocupada no mercado de trabalho e a liberação de recursos extras pelo governo (como saques extraordinários do FGTS e antecipação de 13º salário a beneficiários do INSS), não foram suficientes para sustentar um aumento no consumo de bens pelas famílias também em maio e junho.
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