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Setembro gera 1.642 vagas de emprego formal no RN

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Ricardo Araújo
Editor de Economia

A indústria de transformação foi a grande responsável pela geração de empregos formais no Rio Grande do Norte em setembro, com 1.052 contratações. No total, o estado gerou, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 1.642 vagas formais de trabalho. Apesar de ter sido o quarto mês seguido com volume positivo de admissões, agosto gerou 853 empregos a mais. Os setores de serviços, construção civil, serviços industriais de utilidade pública e administração pública lideram os desligamentos.

Indústria de transformação foi a que gerou o maior número de empregos formais em setembro, com 1.052 carteiras assinadas

Indústria de transformação foi a que gerou o maior número de empregos formais em setembro, com 1.052 carteiras assinadas

A agropecuária, principal responsável pela geração de vagas em agosto (2.495 postos de trabalho), fechou setembro com 641 vagas criadas em decorrência da colheita de frutas tropicais nas regiões com agricultura irrigada. O Comércio, com a aproximação das vendas de fim de ano, mas também impulsionado pela abertura de novas lojas nos principais shoppings da capital, empregou 189 pessoas no nono mês do ano. Na indústria extrativa mineral, 31 carteiras de trabalho foram assinadas.

Na contramão, o setor de Serviços ainda não se recuperou e fechou 110 postos de trabalho. Em seguida, os  serviços industriais de utilidade pública, com 82 demissões, foi o segundo que mais desempregou no Rio Grande do Norte em setembro. A construção civil ainda figura entre os que demitem, com 40 vagas a menos. Na administração pública, 39 servidores foram desligados dos seus respectivos postos de trabalho.

Recorte nacional

O mês de setembro registrou aumento de 34.392 vagas nos postos de trabalho com carteira assinada em todo o País. Setembro foi o sexto mês seguido em que foram abertas mais vagas de trabalho formal. No acumulado do ano,  o saldo positivo chega a 208.874 empregos, um aumento de 0,5% em relação ao estoque de empregos de 2016.

A Região Nordeste novamente foi a que gerou mais postos de trabalho com 29.644 vagas. Em seguida, vêm as regiões Sul, com 10.534, e Norte, com 5.349. Já nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, houve redução nos postos, com quedas respectivas de 8.987 e 2.148 empregos.

Entre as 27 unidades federativas, 20 tiveram saldo positivo. Pernambuco foi o estado que teve melhor resultado, com 13.992 vagas abertas. Em seguida, aparecem Santa Catarina, com 8.011; Alagoas, com 7.411; Pará, com 3.283, Paraná, com 2.801, Bahia, com 2297 e Ceará, com 2.161.

Os destaques negativos foram o Rio de Janeiro, com redução de 4.769 vagas; Minas Gerais, com menos 4.291, e Goiás ,com menos 3.493 postos. Dos oito setores pesquisados, os números do Caged mostram que, em setembro, quatro registraram aumento nos postos de trabalho.     No mês passado, o setor da indústria de transformação puxou a geração de empregos, com 25.684 postos. No mês anterior, a liderança foi do setor de serviços. Destacaram-se também em setembro, comércio, com 15.040 vagas; serviços, com 3.743 e construção civil, com 380.

Houve retração nos setores de agropecuária (menos 8.372 vagas); serviços, indústrias de utilidade pública (menos 1.246); administração pública (menos 704) e extrativo mineral (menos 133).

Ritmo do emprego no RN

Extrativa Mineral
Admissões:  85
Demissões:  54
Saldo: 31

Indústria de Transformação
Admissões: 2.565
Demissões: 1.513
Saldo: 1.052

Serv. Indust. de Util. Pública
Admissões: 42
Demissões: 124
Saldo: -82

Construção Civil
Admissões: 1.194
Demissões: 1.234
Saldo: -49

Comércio
Admissões: 2.842
Demissões: 2.653
Saldo: 189

Serviços
Admissões: 4.224
Demissões: 4.334
Saldo: -110

Administração Pública
Admissões:  10
Demissões: 49
Saldo: -39

Agropecuária
Admissões: 1.195
Demissões: 554
Saldo: 641

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