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Sethas afirma desconhecer problemas estruturais

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O titular da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), João Felipe, desconhece os problemas estruturais das casas construídas no conjunto Alto da Pelonha. Segundo ele, uma equipe formada por profissionais dos setores social e de engenharia da pasta foram deslocados até Mossoró desde a madrugada de ontem para fazerem um levantamento da situação. “A expectativa é que eu tenha essa avaliação entre amanhã (hoje) e sexta-feira”, disse.
Com as chuvas, as casas ameaçam ruir pela precária estrutura
De acordo com o secretário de estado a empresa responsável pela construção das casas foi contratada pela Companhia Hipotecária do Brasileira (CHB). A CHB é uma administradora de crédito e tem entre as responsabilidade contratar as construtoras. Segundo informações contidas no site, a empresa é uma das ganhadoras dos leilões de programas do que são administrados pelo Tesouro Nacional em conjunto com o Ministério das Cidades.

“Esses programas visam reduzir o grande déficit habitacional do país e são eles: o PSH – Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social e o PMCMV – Programa Minha Casa Minha Vida”, destaca. Por telefone, a funcionária responsável pelo PSH pediu um prazo para realizar levantamento e identificar a empresa contratada para executar as obras em Mossoró. “Construímos mais de 900 casas na cidade”, disse.

As residências do Alto da Pelonha fazem parte do Programa Estadual de Habitação Casa da Gente, por meio do qual o governo do estado teria investido até  R$ 5 milhões na construção de 500 casas – uma média de R$ 10 mil por casa. Cerca de 30% desse montante representa contrapartida aportada pelo governo estadual. “Não adianta responsabilizar essa ou outra gestão. O problema é do governo do estado”, assume.

Relocação

Cerca de 20 famílias que estão com as casas comprometidas serão relocadas para outras unidades localizadas no mesmo conjunto habitacional. Essas casas, segundo informações apuradas pelo repórter do Jornal De Fato Higo Lima, fazem parte do programa, mas ainda não teriam sido entregues à população. Essa foi a primeira providência acertada em reunião realizada na tarde de ontem entre a Defesa Civil de Mossoró e representantes da Sethas.
#SAIBAMAIS#
Os dois órgãos deixaram equipes de plantão para prestar assistência aos moradores do Alto da Pelonha em caso de novos prejuízos diante da possibilidade de novas precipitações. A expectativa é que a transferência aconteça ainda hoje pela manhã. 

Durante a reunião representantes da Sethas e da Defesa Civil chegaram identificaram que apenas as casas que foram construídas  próximo ao córrego foram afetadas. No futuro elas devem ser demolidas e será construído um canal para drenar água. Um levantamento de quantas casas estão desocupadas também está sendo realizado pelas equipes. O objetivo é fazer uma triagem e conhecer a situação das casas e famílias prejudicadas.

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