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Setor cresce em negócios e empregos, constata IBGE

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EMPREGOS - Desempenho gera mais oportunidades em 2004 O Rio Grande do Norte obteve um dos melhores resultados do País na indústria da construção, na pesquisa do IBGE que compara os desempenhos do setor entre os anos de 2003 e 2004, com o segundo lugar no ranking nacional em incremento no volume de negócios. A Pesquisa anual da Indústria da Construção (PAIC/2004) revela que a variação de um ano para o outro foi de +61,04% — a segunda maior do País —, o equivalente a R$ 1,2 bilhão. Em 2003, o total negociado em obras e serviços foi de R$ 692 milhões 834 mil.

O desempenho, para os empresários do setor da construção civil norte-rio-grandense, mostra o esforço após as eleições para presidente da República, em 2002, com reflexos que se estenderam  ao ano seguinte. O período foi um dos piores para o setor, desde que o Plano Real entrou em vigor, em 1994. Além do crescimento no volume de negócios, houve também incremento no número de empregos, que entre 2003 e 2004 cresceu cerca de 27%.

De acordo com dados da pesquisa do IBGE divulgada ontem, em 2003, as empresas com cinco ou mais pessoas empregadas detinham em suas folhas de pagamento 17.591 empregos formais e no ano seguinte esse número passou para 22.344 pessoas. O crescimento de um ano para o outro deixou o Rio Grande do Norte em terceiro lugar no ranking nacional quando analisado o aspecto de crescimento na geração de empregos formais.

A PAIC/2004 revela os cenários do setor em âmbito nacional, regional e estadual. A pesquisa ampliou o espectro de investigação, até então restrito às empresas com mais de 40 empregados, e passou a considerar aquelas com cinco ou mais pessoas ocupadas. Ou seja, incluiu os estados pequenos, cuja característica das empresas é de menor número de postos de trabalho formais por empreendimento.

Mas o cenário, em função de diversos fatores, não é dos melhores para o setor no primeiro quadrimestre de 2006. Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon/RN), apesar dos desempenhos constatados pela pesquisa do IBGE, as construtoras lançaram apenas 14,5%% da meta de R$ 345 milhões prevista para os imóveis até o final deste ano.

O Sinduscon/RN calcula que o setor precisa lançar mais 3.500 imóveis até dezembro no Estado. Ou seja, a indústria da construção civil do Rio Grande do Norte só conseguiu comercializar R$ 50 milhões

A demanda existe, segundo o Sinduscon/RN e os empresários estão trabalhando para incrementar os negócios.

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