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Setor mineral também enfrenta problemas

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Não são apenas os fruticultores que encontram dificuldades para escoar a carga. Os produtores de minério também enfrentam o mesmo problema. Em alguns casos, mineradores potiguares chegam a gastar até R$ 2 milhões por mês para transportar a carga de caminhão para outros estados e de lá embarcar em navios para países como a China, como faz a Susa Mineração.

Por falta galpões metálicos no porto de Natal, a mineradora envia 35 mil toneladas de minério de ferro para o porto de Cabedelo (Paraíba) por mês e paga R$ 60 por cada tonelada transportada para o estado vizinho. Enviar a mesma carga para o Porto de Natal custaria 25% menos, o que no final do ano poderia render uma economia de R$ 6,3 milhões.

#SAIBAMAIS#A Casa Grande Mineração (CGM), maior beneficiadora de feldspato do país, com sede em Parelhas, é outra que escoa a produção por estados vizinhos. A empresa exporta caulim pelo porto de Suape, em Pernambuco, desde que foi inaugurada, em janeiro de 2012. Assim como os fruticultores, João Leal, diretor da empresa, reclama do número reduzido de linhas de navegação no RN. “Exportamos para a América Latina e para a América Central. O armador (empresa que realiza o transporte marítimo) disse que não operava em Natal. Então tivemos que buscar o porto de Suape”.

Leal exporta em média 2 mil toneladas de caulim por ano e chega a gastar o dobro para transportar cada tonelada para Pernambuco. “O frete que sairia por R$ 40 se exportássemos via porto de Natal, sai por R$ 80 a tonelada”, compara. Exportar pelo RN, calcula Leal, reduziria os custos com frete em R$ 80 mil por ano, em média. Economia que, diz ele,  baratearia e aumentaria a competitividade do produto fora do país. “É claro que exportar pelo RN seria mais vantajoso. A questão é que isso não é possível”, afirmou em entrevista publicada no dia 1º de dezembro de 2013.

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