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Seturn confirma 28 assaltos a transportes coletivos em 2012

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A insegurança nos transportes públicos da capital é uma constante nesses primeiros dias de 2012. Até ontem (23), o Sindicato dos Transportes Urbanos do Rio Grande do Norte (Seturn) já registrou a ocorrência de 28 assaltos a ônibus. O último deles, registrado pela polícia na noite desta segunda-feira (23), ocorreu na avenida Bom Pastor, no bairro do mesmo nome, por volta das 20h.

De acordo com informações das autoridades, dois homens armados com um facão assaltaram um coletivo que faz a linha 71 (Felipe Camarão/Petrópolis), da empresa Conceição. Durante a ação, os bandidos levaram o dinheiro contido no caixa do veículo. Os passageiros não foram alvo dos criminosos.

Segundo o Seturn, o local no qual o ônibus foi abordado na noite de ontem já é um ponto conhecido pela grande incidência de assaltos. Além do Bom Pastor, o Sindicato também confirma que áreas como o viaduto da Urbana, avenida Coronel Estevam, avenida Boa Sorte e avenida Bernardo Vieira também costumam registrar grande números de assaltos.

Os dados do Seturn também trazem as empresas de transporte coletivo que mais foram vítimas de assalto nos primeiros 23 dias do ano. Segundo o relatório, a Guanabara foi a companhia mais afetada pela ação dos bandidos, tendo 10 de seus ônibus alvos de criminosos em 2012. Em seguida, aparecem as empresas Conceição, com 8 ônibus assaltados; Reunidas, com cinco; Santa Maria e Cidade do Natal, com dois; e Transflor, com um.

Os dados apresentados pelo Seturn, entretanto, não são compatíveis com o levantamento da Polícia Militar. De acordo com o comandante geral da PM, coronel Francisco Araújo, a polícia confirma oficialmente o total de 14 assaltos em ônibus da cidade.

De acordo com informações do subcomandante do policiamento metropolitano, tenente-coronel Alarico Azevedo, a Polícia Militar tem dado continuidade a operação Transporte Seguro, com abordagem a coletivos em variados pontos da cidade. Segundo ele, os pontos priorizados pelas autoridades coincidem com as áreas que mais registram esse tipo de atividade criminosa.
 
“A ação de campo da polícia é uma parte importante do combate aos assaltos, mas não é a única. É preciso que o trabalho investigativo seja intensificado para que esses crimes deixem de ser registrados”, ressaltou o coronel Araújo.

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