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Sinal do 5G pode atrasar 60 dias em 15 capitais, anuncia Anatel

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A equipe da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza das faixas para ativação do 5G propôs mais 60 dias de prazo para que a tecnologia comece a rodar em 15 capitais brasileiras. O conselho diretor da Anatel ainda precisará aprovar essa extensão. Pela regra atual, todas as capitais deveriam receber o sinal até o fim de setembro. Mas, em razão do cronograma de entrega de equipamentos necessários para evitar interferências de sinal, o grupo recomendou a extensão do prazo.
A previsão, nesse momento, segundo a Anatel, é de que 12 capitais estejam com o 5G funcionando até o fim deste trimestre
Agora, essas 15 cidades precisam estar liberadas para a ativação do 5G até 28 de outubro. As operadoras então teriam mais 30 dias para ligar o sinal, até 27 de novembro. A prorrogação vale para Recife, Fortaleza, Natal, Aracaju, Maceió, Teresina, São Luís, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho, Rio Branco, Macapá, Boa Vista, Manaus e Belém. Já possuem estações de 5G em operação as cidades de Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, João Pessoa/PB, Porto Alegre/RS e São Paulo/SP. 
Na quinta-feira (11), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, havia informado que o sinal chegaria a 25 das 27 capitais do País até o fim deste mês. Na sexta-feira (12), o Gaispi (Grupo de Acompanhamento das Obrigações da Faixa de 3,5 GHz) autorizou que a tecnologia seja ligada na próxima  terça-feira (16) em mais três cidades: Salvador, Goiânia e Curitiba. Além disso, a expectativa é de que no Rio de Janeiro, Palmas, Florianópolis e Vitória o 5G comece a rodar até o fim de setembro, no prazo atual. Ou seja, no momento, a previsão é de que 12 capitais estejam com o 5G funcionando até o fim deste trimestre. 
O conselheiro da Anatel e presidente do grupo que acompanha a limpeza de faixas para a ativação do 5G, Moisés Moreira, afirmou que a extensão de prazo para a tecnologia rodar em 15 capitais é proposta por uma questão de “cautela e prudência”.
Para que o 5G possa rodar nas cidades, a Entidade Administradora da Faixa (EAF) precisa fazer um trabalho de “limpeza” de faixas para evitar interferências em outros aparelhos de comunicação, como a TV aberta atendida com sinal de parabólica.
”Eu não ouvi a declaração do ministro, mas enfim, o controle disso é feito pelo Gaispi. O Gaispi e a Anatel, que acompanham o trabalho da EAF, têm noção desse processo. E nós fomos informados ainda ontem pela EAF dessa dificuldade da chegada de alguns equipamentos que ainda estavam por desembarcar no Brasil. Entretanto, não podemos correr riscos, por isso foi postergado o prazo”, disse o conselheiro ao ser perguntado sobre a declaração do ministro.
“Por questão de segurança [em razão da limpeza das faixas para que não ocorram interferências], é melhor prorrogar. E ainda tenho muita convicção de que até meados de setembro a grande maioria seja liberada”, afirmou o conselheiro da Anatel Moisés Moreira, que preside o Gaispi, não descartando a hipótese de alguma das 15 capitais com prazo prorrogado receber a tecnologia antes do previsto, a depender do trabalho de liberação das faixas, coordenado pela Entidade Administradora da Faixa (EAF).
“A avaliação que temos é de que estão ido muito bem [na implantação do 5G]. Nós já sabíamos que isso não ocorre tão rápido, é um processo que tem vários desafios. Alguns aprendizados, questões técnicas que vão balizar o restante do nosso País de forma mais fácil”, avaliou o conselheiro sobre o processo até o momento.
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