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Sindicalistas pedem fim de reforma

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Trabalhadores e representantes sindicais se reuniram na tarde desta sexta-feira (22), na rua Apodi, em frente ao INSS, em alusão ao “Dia Nacional de Luta Em Defesa da Previdência”. Atos também ocorrem simultaneamente em todo o Brasil. Os movimentos sindicais pedem o fim da reforma da previdência.

Trabalhadores realizaram protesto a partir da sede do INSS, no Centro, indo até o prédio da Assembleia Legislativa


Trabalhadores realizaram protesto a partir da sede do INSS, no Centro, indo até o prédio da Assembleia Legislativa

#SAIBAMAIS#Vice-presidente do Sindicato do Seguro Social e da Previdência Social,  Djalter Rodrigues, classificou a reforma “maléfica para o povo”. Ele disse que os trabalhadores pobres são quem mais sofrerão com os efeitos da reforma. “Vamos continuar a luta até que Bolsonaro recue dessa proposta”, disse.

Representante da Central Sindical Popular, Rosália Fernandes pediu o fim da reforma, defendendo que as mudanças irão privilegiar “apenas o sistema financeiro”. “Esse é um dia de luta, mas que é um passo na construção da greve geral. Mesma coisa que fizemos em 2017, faremos uma grande greve geral para derrotar a reforma da previdência do governo Bolsonaro”, explicou Rosália.

O vice-presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do RN, Roberto Fontes, explicou que a reforma da previdência ataca o direito dos trabalhadores.  “É uma reforma maléfica, que tira direito dos sindicatos. Não vamos abandonar a classe trabalhadora, defendeu.

A educadora Irene Macedo, 62 anos, se aposentou há 8 anos, mas participava do movimento, nesta sexta-feira, pedindo o fim da Reforma da Previdência. “Depois de 25 anos de trabalho, é mais do que um direito o trabalhador poder se aposentar. Acho que funcionários ativos e inativos precisam acordar e lutar para que isso não passe”, disse a aposentada.

O movimento seguiu pacífico e os manifestantes seguiram em caminhada para a frente do Palácio José Augusto, onde fica a Assembleia Legislativa do RN. Agentes da STTU acompanham o movimento e orientam o trânsito no percurso.

Da sua banquinha de vendas, em uma calçada da avenida Rio Branco, Lucinalva Lopes, 48 anos, observava o ato. Desde os 14 anos trabalha, mas não nutre esperanças de um dia se aposentar. Da mesma forma, Rita de Cássia, 57 anos, observava a multidão da calçada. Apesar de também não ter esperanças de um dia se aposentar, Rita disse que estava consciente da Reforma da Previdência, e se posicionou contra. “É uma pena o que estão tentando fazer com o trabalhador”, lamentou.

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