A greve dos servidores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) continua e teve mais um capítulo ontem (25). O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte (Sisjern) recebeu uma intimação e tem menos de 72 horas para apresentar suas contrarrazões ao pedido de ilegalidade da greve, impetrado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE/RN) na semana passada. O julgamento está à cargo do desembargador, Glauber Rêgo.
A greve já dura mais de uma semana, com apenas 30% dos servidores trabalhando nas Secretarias das Varas e Juizados Especiais dos tribunais e comarcas espalhados pelo estado. Para que o Sindicato abra um canal de diálogo com a Corte de Justiça, é necessário que as medidas consideradas austeras sejam suspensas, segundo informou o presidente do Sisjern, Bernardo Fonseca. “Queremos a implementação da nossa data-base e da progressão de carreiras, que são direitos conquistados e não cumpridos pelo Tribunal”, afirmou.
Os servidores do TJRN entraram em greve no dia 17 de março, com o objetivo de reverter medidas de contenção de despesas adotadas pelo presidente do Judiciário potiguar, o desembargador Cláudio Santos. Quatro das oito medidas, aprovadas em pleno do TJRN, serão avaliadas e votadas na Assembleia Legislativa. Ontem, uma comissão do Sisjern pediu apoio aos deputados estaduais para derrubar as propostas.