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Sindicatos fazem apelo a OMC

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Genebra – Sindicatos de 153 países pedem que Brasil e outras economias  emergentes não façam concessões no setor industrial para impedir que a abertura  da economia provoque desemprego. O apelo foi feito anteontem em um comunicado assinado  também pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Segundo os sindicalistas brasileiros, as exigências dos Estados Unidos e da  Europa na Organização Mundial do Comércio (OMC) poderiam eliminar até 2 milhões  de postos de trabalho no Brasil. Os representantes da CUT também estiveram reunidos com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, para fazer o mesmo alerta.

Na avaliação  da entidade, os empregos que serão criados numa eventual abertura dos mercados  agrícolas para as exportações brasileiras não serão suficientes para compensar  perdas no setor industrial se as propostas dos Estados Unidos e Europa forem  acatadas nas negociações da Rodada Doha da OMC. 

O argumento é de que haverá mais postos de trabalho eliminados com uma liberalização  no setor industrial do que o número de empregos criados na agricultura. Os países  ricos pressionam os mercados emergentes na OMC para que abram seus mercados  a produtos industriais como forma de pagamento pelas concessões no setor agrícola. A negociação, porém, vive um momento de impasse, já que os países ricos estão  evitando oferecer aberturas de seus mercados que signifiquem um real aumento  das exportações brasileiras ou de outros países emergentes.

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