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Sistema integrado vai acompanhar gastos com escolas públicas do RN

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O Sigeduc, Sistema Integrado de Gestão da Educação da Secretaria Estadual de Educação e Cultura, que permite desde o registro das matrículas até a atualização do diário de classe por parte dos professores, vai mostrar como o dinheiro enviado para as escolas estaduais do RN é aplicado. Foi o que garantiu a secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho. Durante palestra no seminário Motores do Desenvolvimento, na tarde desta segunda-feira (8), a reitora explicou como será o procedimento.
De acordo com Betânia Ramalho, o Sigeduc seguirá em parte os moldes do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), da UFRN. Porém, no caso das escolas públicas, a intenção é contribuir também para a transparência e acompanhamento sobre a forma como as verbas são gastas dentro das unidades. Contudo, o foco é principal, ainda de acordo com a secretária, é dar mais autonomia às direções escolares.
Apesar de garantir que o projeto já está em formulação, não há uma data definida para que o Sigeduc comece a ser operacionalizado pelos professores e diretores das escolas publicas do Rio Grande do Norte.  “Esperamos fazer isso o mais rapidamente possível”, disse a diretora.
Protesto
Após a palestra, a secretária de Educação debateu com professores sobre ações emergenciais necessárias para área no Rio Grande do Norte. Alguns educadores participaram de manifestação pacífica durante a palestra, erguendo cartazes durante toda a palestra da titular da Seec. 
Membros do Sinte aproveitaram palestra de secretária de Educação, Betânia Ramalho, para protestar
De maneira ordeira e utilizando cartazes, os professores reivindicaram melhorias salariais e cumprimento de decisões judiciais. De acordo com a diretora do Setor Jurídico e Defesa do Trabalhador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Vera Lúcia Alves Messias, o protesto serviu para mostrar à população o que está ocorrendo nas salas de aulas da Rede Estadual. “Nós estamos cansados de promessas”, asseverou.
#SAIBAMAIS#Em suma, os professores cobraram a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Magistério e dos servidores da SEEC e também o pagamento de 1/3 de hora atividade, correspondente ao tempo em que o professor planeja as aulas. “Chega de conversa, a gente quer ação”, disse Vera Lúcia.
A secretária Betânia Ramalho, ao final da apresentação da palestra, frisou que o protesto ocorreu de forma educada, elegante e que serviu como uma forma dos professores apresentarem suas demandas. 
“É isso o que eu constrói uma política de qualidade no nosso país, a democracia”. Betânia Ramalho disse que, para cumprimento das demandas apresentadas, é preciso tempo para avaliação de nuances que envolvem recursos financeiros e levantamento da carga horária dos professores.
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