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SMS convoca mulheres para vacinação

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VIGILÂNCIA - Tânia Mendes explica que medida é preventivaA preocupação com a possibilidade de grávidas contraírem rubéola faz com que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) convoque mulheres em idade fértil — de 12 a 49 anos — para a vacinação contra a doença. A vacina pode ser tomada em qualquer posto de saúde e basta uma dose da tríplice viral — que imuniza contra rubéola, sarampo e caxumba — para que a mulher esteja imunizada durante toda a vida.

De acordo com a chefe do setor de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Tânia Barbosa, não há motivos para alarde. “Natal não tem surto, mas a vacinação é uma medida de segurança”, explicou, lembrando que a vacinação é uma maneira de evitar que grávidas contraiam a doença e prejudiquem o bebê. O alvo da convocação da Secretaria são as mulheres em idade fértil, justamente por causa da possibilidade de gravidez.

Tânia Barbosa explicou que a vacina é a única forma de prevenção da rubéola. “É um vírus; passa de uma pessoa para outra.” Em 2006, foram registrados 26 casos em Natal. Esse número indica que a contaminação da doença está controlada na cidade. Mas a SMS não está totalmente tranqüila, já que no final do ano passado foram registrados, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, casos da doença acima do número normal. “Quando algum Estado têm um surto, todos os outros ficam em alerta”, afirmou.

De acordo com Tânia Barbosa, a quantidade de casos de rubéola em uma cidade se torna preocupante quando aumenta muito e rapidamente. Mas o número considerado alarmante varia de acordo com a população do município. Em Natal, que tem uma população de aproximadamente 800 mil habitantes, o registro de 200 casos seria motivo para alerta. “Porque teria aumentado muito em relação a quantidade normal”, disse Tânia.

A maior preocupação da SMS é com a contaminação de mulheres grávidas, porque a rubéola pode atrapalhar o desenvolvimento normal do feto. A doença pode causar o óbito da criança, ou ainda gerar problemas de deformação, como surdez ou cegueira. “Queremos evitar a transmissão da rubéola congênita (que passa de mãe para filho, durante a gravidez)”, afirmou.

Febre baixa, gânglios inflamados e manchas avermelhadas pelos corpo são os principais sintomas da rubéola. O período de incubação do vírus pode variar entre sete e 23 dias. Nessa fase, quase sempre a pessoa não sente sintomas, mas pode transmitir a rubéola. “Não é uma doença que te deixe prostrado na cama muito tempo”, disse Tânia Barbosa. De acordo com ela, os sintomas duram em média sete dias. “O risco maior é uma grávida contrair”. Tânia Barbosa lembra que a vacina contra rubéola está disponível em qualquer unidade de saúde de Natal.

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