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SMS garante que estoque de vacina será normalizado

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A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) emitiu uma nota nesta quinta-feira (3) a respeito da Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza, iniciada no último dia 23 de abril. A manifestação pública da pasta é em virtude de que em algumas unidades da capital potiguar, as vacinas esgotaram, deixando pacientes e usuários sem o acesso à dose. Em nota, a SMS afirma que “não existe motivo para pânico” e que todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde terão acesso à vacina até o final da campanha.

Natalenses na Unidade Básica de Saúde São João na procura pela vacina

Natalenses na Unidade Básica de Saúde São João na procura pela vacina

“As doses chegam a Natal por lotes, através da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), que recebe do Ministério da Saúde. A SMS está ciente que, em algumas unidades, as vacinas esgotaram, mas informa que um novo lote está previsto para chegar já nos próximos dias, quando a situação se normalizará”, disse a secretaria, em nota.

Os grupos prioritários citados pela secretaria são: gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), idosos, crianças entre 6 meses e menor de 5 anos, trabalhadores da saúde, indígenas, professores, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas não transmissíveis.

Existem atualmente (até 28 de abril) 86 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave no RN (SRAG). Desses, 36 casos de SRAG estão em investigação. Oito foram confirmados por influenza A (H1N1), dois foram confirmados para influenza A (H3N2) e cinco foram confirmados para influenza B. Os demais casos foram confirmados para outros vírus respiratórios.

Sobre os óbitos, 12 por SRAG estão em investigação. Um óbito foi confirmado para influenza B, 1 óbito foi confirmado para influenza A (H1N1) e 1 óbito confirmado por influenza A (não subtipada).  A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A, B e C. O vírus A está associado a epidemias e pandemias e tem comportamento sazonal, com aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias, podendo haver anos com menor ou maior circulação do vírus.

“No RN ainda não há aumento expressivo do número de casos esperados para esta época do ano. Na verdade, quando se considera os casos graves, esse é o menor ano de notificação desde 2015 em Natal”, explica o médico infectologista do hospital Giselda Trigueiro, André Prudente. No Brasil, estão circulando os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B, além de outros vírus respiratórios.

O Ministério da Saúde em parceria com as sociedades médicas, atualiza e revisa, periodicamente, o Protocolo de Tratamento de Influenza. O documento, atualizado recentemente com a versão da reunião de 2017, orienta a conduta terapêutica nos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) suspeitos para influenza no país. A recomendação é iniciar o tratamento em até 48 horas após o início dos sintomas.

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