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Snowden é autorizado a deixar aeroporto de Moscou

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Moscou (AE) – O Serviço Federal de Migração da Rússia deu ao ex-agente da CIA Edward Snowden um documento especial que lhe permite sair da área de trânsito do aeroporto de Moscou, segundo a agência de notícias RIA Novosti, mas um advogado do norte-americano disse que ele permanecerá no local por enquanto. O órgão não emitiu ontem nenhuma declaração sobre a situação, mas, segundo a agência de notícias Interfax, uma fonte não identificada disse que Snowden poderia deixar o aeroporto de Sheremetyevo dentro de “algumas horas”. Pouco depois, no entanto, o advogado Anatoly Kucherena disse que Snowden permanecerá na área de trânsito do aeroporto enquanto as autoridades russas analisam seu pedido de asilo temporário.

Snowden pediu asilo a Rússia depois de se encontrar com ativistas de direitos humanos e advogados no aeroporto há duas semanas. Foi a segunda vez que ele fez a solicitação. Ele retirou seu pedido inicial de asilo no início deste mês depois de o presidente Vladimir Putin ter afirmado que ele deveria interromper as atividades consideradas prejudiciais aos interesses dos EUA.

Em Washington, a Casa Branca declarou-se em busca de “esclarecimentos” sobre a situação de Snowden. O secretário de Imprensa da Casa Branca, Jay Carney, insistiu em que o governo norte-americano deixou claro à Rússia que deseja o retorno de Snowden aos EUA para que ele responda a acusações de “espionagem” e “roubo de propriedade do governo”.

O ex-agente norte-americano admitiu ter vazado para a imprensa informações sobre programas ultrassecretos de espionagem mantidos pelos EUA.  A Venezuela, cujo regime bolivariano criado pelo coronel Hugo Chávez e mantido pelo atual presidente Nicolás Maduro, ofereceu asilo político a Snowden, mas ele ainda não disse que aceitará a proposta.

No início do mês, uma viagem do presidente boliviano, Evo Morales, a Moscou terminou num inicidente diplomático sem precedente, quando os governos da Espanha, Portugal e França negaram autorização para ouso do avião em que o presidente viaja, temendo que Snowden estivesse no voo.

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