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Snowden pede asilo temporário à Rússia

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Brasília – O ex-consultor norte-americano Edward Snowden, que denunciou atividades de espionagem por parte de agências do governo dos Estados Unidos a cidadãos norte-americanos e estrangeiros, pediu hoje (16) asilo temporário à Rússia. O advogado do norte-americano, Anatoli Kutcherena, disse que o pedido foi encaminhado às autoridades russas.

Snowden está há 20 dias, na área de trânsito do aeroporto de Sheremetievo, em Moscou, capital da Rússia, sem passaporte, sem visto e sem autorização para circular no país ou deixá-lo. O advogado do ex-consultor disse que o pedido de asilo foi entregue a um representante do Serviço Federal de Migração.

Kutcherena se reuniu com Snowden hoje. Se o Serviço Federal de Migração da Rússia aceitar o pedido temporário, o ex-consultor poderá permanecer no país por até 12 meses. Uma vez concedido, o asilo temporário tem prazo de um ano, renovável por igual período.
#SAIBAMAIS#
Ontem (15) o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a exigência para o ex-consultor permanecer no país é que ele encerre suas atividades. Putin, porém, disse que o norte-americano demonstrou interesse em manter suas atividades. Os governos da Venezuela, da Bolívia e da Nicarágua ofereceram asilo a Snowden.

Equador pede explicações

Em repúdio à proibição do voo do avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, há duas semanas, o governo do Equador cobrou explicações dos embaixadores da Espanha, da França, de Portugal e da Itália em Quito. O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador (equivalente ao de Relações Exteriores), Ricardo Patiño, disse ter chamado os respectivos embaixadores para esclarecimentos.

Morales teve o avião proibido de sobrevoar o espaço aéreo dos quatro países, no começo do mês, ao retornar de uma visita à Rússia onde participou de debates sobre produção de gás. Segundo autoridades bolivianas, a aeronave presidencial foi proibida de sobrevoar e aterrissar porque havia suspeita de que o ex-consultor norte-americano Edward Snowden, que denunciou a espionagem a cidadãos por agências dos Estados Unidos, estava escondido no avião de Morales.

A medida obrigou o avião presidencial a desviar a rota de viagem e aguardar por cerca de 13 horas, em Viena, na Áustria. A proibição causou reações do Brasil, da Argentina, do Uruguai, da Venezuela e de vários parceiros latino-americanos.

Agência Brasil

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