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Sopro de crescimento

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Luiz Antônio Felipe 
O Monitor do PIB FGV aponta crescimento de 0,7% na atividade econômica em janeiro, bem antes da chegada do coronavirus, em comparação a dezembro e de 0,2% no trimestre móvel findo em janeiro, em comparação ao findo em outubro. Na comparação interanual a economia também apresentou crescimento de 1,2% tanto em janeiro quanto no trimestre móvel findo em janeiro. “A economia inicia 2020 com resultado positivo em janeiro (1,1% na taxa acumulada em 12 meses) na comparação com dezembro evidenciando a continuidade da lenta e medíocre retomada que vinha tendo desde 2017”.
Projeções
O mercado financeiro projeta queda de 0,48% na economia este ano, uma redução brutal. A estimativa do IPCA (inflação oficial ) para 2020 cai de 3,04% para 2,94% no boletim Focus do BC. Já nos ativos o dólar  subiu para R$ 5,180, uma alta de +1,51%, o euro a 5,719,+0,69%,  e o  Ibovespa alta de 1,62% a 74.616 pontos.
Dívidas
Após recuo mensal em fevereiro (65,1%), o número de famílias com dívidas voltou a subir em março, chegando a 66,2% – o maior percentual desde o início da pesquisa de endividamento, em janeiro de 2010. De acordo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a alta também ocorreu na inadimplência. O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso passou de 24,1%, em fevereiro, para 25,3% em março.
Confiança
A confiança de serviços no Brasil despenca em março com expectativas, segundo a Fundação Getúlio Vargas, Acumulando queda de 13,4 pontos no primeiro trimestre de 2020. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 4,5 pontos. A confiança de serviços, que já vinha apresentando resultados fracos nos primeiros meses do ano, cai sob impacto do coronavírus.
Petróleo 
A cotação do barril de Brent registra a menor cotação em 18 anos com perspectiva de contração global. Os contratos futuros de WTI recuam para perto de US$ 20 o barril na esteira do impacto do novo coronavírus sobre a atividade econômica. A queda de cotação afeta cadeia de fornecedores de bens e serviços.
Contas desarrumadas
As contas do governo têm déficit de R$ 25,8 bilhões em fevereiro. Segundo o Tesouro Nacional, é o maior déficit fiscal, para meses de fevereiro, de toda a série histórica, que teve início em 2017, em valores corrigidos pela inflação. Para este ano, o governo tinha de atingir uma meta de déficit primário até R$ 124,1 bilhões. Entretanto, com o decreto de calamidade pública, proposto pelo governo e Entretanto, com o decreto de calamidade pública, proposto pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional por conta da pandemia do coronavírus, não será mais necessário atingir esse valor.
Em alta
A inflação pelo IGP-M acumula taxa de 6,81% em 12 meses, índice a ser aplicado aos contratos a partir de amanhã. O indicador avança 1,24% em março, depois de queda de 0,04% em fevereiro, com pressão do atacado, diz a Fundação Getúlio Vargas, já com o surto de coronavírus no país. O atacado, que responde por 60% do índice geral, teve no mês avanço de 1,76%, contra deflação de 0,19% em fevereiro.
Contagem
O “’Impostômetro parou porque a economia parou. Quando a economia não cresce, a arrecadação também não cresce”, diz Alfredo Cotait, presidente da Associação Comercial de São Paulo explicando o desligamento do painel. Pode ter parado, mas o brasileiro não deixou de pagar imposto, na luz, na água, na energia, nos produtos industrializados.
Ampliação (I) 
O grupo Neoenergia, controlador da Cosern,está ampliando a sua participação no sistema de transmissão brasileiro. Os projetos conquistados em leilões de 2017 e 2019 estão em andamento para aumentar a confiabilidade do sistema no Tocantins, Piauí, Maranhão, Bahia, Ceará e Paraíba
Ampliação (II) 
A Neoenergia somará cerca de 1.200 km de novas linhas de transmissão à malha elétrica. Possui hoje 4 GW em operação, sendo 88% de energia renovável e 1 GW em construção. Em transmissão, são 679 km de linhas em operação e 4.862 km em construção.
Chuvas
Mais um fim de semana de boas chuvas no interior potiguar e de boa parte do Nordeste. A Emparn registrou fortes chuvas em 82 localidades (pluviômetros), sendo a maior quantidade na região Oeste com Felipe Guerra registrando mais 45,0 milímetros (mm), seguido de São Rafael, com 43,0mm. 
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