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Styvenson confirma que vai disputar governo do Estado

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Cláudio Oliveira
Repórter
Nove candidatos vão disputar as eleições para o governo do Rio Grande do Norte nas eleições de outubro próximo. O número fechou com a confirmação da candidatura do senador Styvenson Valentim, na noite de ontem (5), durante a convenção do seu partido, o Podemos, que ocorreu no na Escola Estadual Maria Ilka de Moura, no bairro Bom Pastor, zona Oeste de Natal. A decisão foi anunciada como ele fez em 2018, no fim do prazo para a homologação de candidaturas. O candidato disse que não vai usar dinheiro público na campanha e dispensou coligações. Afirmou também que não pretende pedir votos. Nem para algum candidato a presidente, nem para ele próprio: “Não vou pedir votos, não, nem para mim. Não peço para ninguém, não”, disse Styvenson. 
Styvenson Valentim afirmou que não vai pedir votos e que não haverá gastos
Com a indefinição do senador, toda a chapa majoritária só pôde ser definida na mesma ocasião. Sem coligações, o Podemos formou uma chapa puro sangue, tendo a professora e ex-secretária de Educação de Parnamirim, Francisca Henrique, como candidata a vice e para a disputa ao Senado o médico Geraldo Pinho.
Styvenson fez mistério até o último momento e semanas antes chegou a dizer que só sairia candidato se sua mãe deixasse. Apesar dessa declaração ter sido motivo de chacota, o candidato surfou na polêmica e reforçou sua imagem, ganhando mais visibilidade para o pleito. Sobre isso voltou a falar na convenção. “Minha mãe deu carta branca e me disse: faça o que seu coração lhe diz e que Deus lhe guie”, contou.
Com isso, veio a confirmação. Ao anunciar a candidatura, Valentim fez um balanço de como ingressou na vida pública e em tom emocionado relembrou sobre o trabalho de revitalização da escola que escolheu para a convenção, quando essa corria o risco de fechar devido a falta de estrutura e evasão. 
“Quando dei minha palavra que iria reconstruir essa escola, não tinha ideia de como iria fazer, mas, de uma forma ou de outra, acreditei. Por aqui comecei a ver que quando uma pessoa acredita e se junta a outras que acreditam, ela consegue”, declarou fazendo uma referência ao novo desafio.
Sobre sua entrada na política, frisou que não tinha interesse, tanto que recusou a disputa para a Prefeitura de Natal em 2016. “Em 2018 não tive como evitar a pressão popular. Mesmo não sabendo o que fazer no Senado, eu fui.  Não tenho como negar ao combate. Acharam que eu iria fugir? Que eu ia ter medo? Depende de todos vocês agora”, disse ele.
Porém, a campanha não será fácil. A começar pela decisão de não utilizar recursos do fundo eleitoral. “Vou fazer como em 2018. Mais uma vez não foi eu quem procurou a candidatura. O verdadeiro candidato é o povo quem convoca. Nenhum político tem coragem e nem sabe fazer campanha sem dinheiro.  Sozinho? Só com rede social? Desafio qualquer um a fazer isso. A diferença de Styvenson é essa”, garantiu o candidato.
Além disso, o senador dispensa coligações e apoio de outros partidos. “As pessoas são livres, não falo em partido. Cada um é livre para votar em quem quiser. Esse lance de apoio eu não digiro. Apoio é um voto? Se for pra tocar apoio por alguma coisa, não quero não”, enfatizou. 
Assim como não quer apoio de outros partidos, também diz que não vai apoiar candidatos à Presidência da República. “Não peço voto nem para mim, vou pedir pra ninguém não. Podemos não tem candidato à Presidência e se mesmo se tivesse e não me agradasse não teria não. Tenho que me preocupar comigo e com meu estado. Hoje com o que tem disponível, não votaria em nenhum”, disse ao responder se votaria no candidato à reeleição Jair Bolsonaro.
Styvenson Valentim tem 45 anos e é natural de Rio Branco/AC. Chegou em Natal ainda adolescente, onde graduou-se em Direito e se formou oficial da Polícia Militar no final de 2003. Em 2009, já como tenente, passou a exercer suas funções no Comando da Polícia Rodoviária Estadual (CPRE), onde ganhou notoriedade como coordenador da Operação Lei Seca. Em 2018 recebeu 745.827 votos e foi eleito para o Senado Federal.
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