Styvenson Valentim assina, ao lado de Álvaro Dias, a ficha de filiação ao Podemos
#SAIBAMAIS#Com a filiação de Styvenson Valentim, o PODE passa a ter a quarta maior bancada do Senado, com sete parlamentares, atrás do MDB, 13; PSD, 10 e PSDB, 8. Além dele, filiou-se ao PODE o senador Eduardo Girão, que foi eleito pelo PROS do Ceará.
Styvenson Valentim é o segundo senador do Rio Grande do Norte a mudar de legenda por conta da cláusula de barreira – a senadora Zenaide Maia trocou o PHS pelo PROS, que tem uma bancada de três senadores, a exemplo do REDE. O senador Jean Paul Prates assumiu a vaga aberta com a posse da governadora Fátima Bezerra e permanece no PT.
O senador potiguar usou as redes sociais para divulgar uma “Carta Aberta”, em que justifica sua mudança de partido: “Meu único compromisso enquanto senador é a fidelidade aos preceitos que levaram a população do Rio Grande do Norte a confiar em mim para representá-la no Senado Federal”.
Styvenson Valentim lembrou que para concorrer pelas regras atuais das eleições, necessitava ser aclamado por um partido. “Na minha vida pública nunca fui filiado a partido político, pela condição de miliar. Mas, para concorrer a uma eleição precisava ser aclamado por uma agremiação”, destacou o parlamentar.
Então, prosseguiu ele, expressando gratidão à REDE do Rio Grande do Norte, que “permitiu minha candidatura cidadã independente, de forma livre, e diferente da maneira tradicional de fazer política naquele Estado”.
Ele disse que chegando ao Senado, conversou com lideranças políticas, tendo sido apresentado pelo senador Álvaro Dias ao PODE, “um partido jovem, que se alinha com o atual cenário da democracia participativa”. Segundo Styvenson, foram colocadas a eles “as minhas condições de liberdade, de independência de pensamento, de atos e meu compromisso com meu Estado. Minas condições foram aceitas e por isto decidi me aproximar”.
O senador Styvenson Valentim afirmou, também, que o partido ainda dispõe de mecanismos para consultar a população em tempo real sobre assuntos importantes, “possibilitando a participação social em todos os aspectos”.
Por fim, Styvenson Valentim disse que sua decisão foi tomada “porque escolhi iniciar o meu trabalho parlamentar junto compares que se alinham ao meu pensamento’, mas alertando que não há partido ou regra que “irá subjugar minhas convicções, e assumo, mais uma vez, o compromisso junto aos eleitores e cidadãos do meu estado”.
