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Suspeito de atentado contra delegado Odilon é morto

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ACUSADO - Bergson Bruno Dantas, mais conhecido como BergalOutro suspeito de envolvimento na tentativa de homicídio contra o delegado Odilon Teodósio, ocorrido no dia 23 de agosto, foi morto em confronto com a polícia. Bergson Bruno Dantas, o “Bergal”, 26 anos, reagiu à prisão, às 23 horas de domingo, no quarto de um motel nas imediações do Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, e acabou baleado no tórax e cabeça. Ele morreu a caminho do hospital.

Outro envolvido no atentado, Ramon Hermínio, 26 anos, foi morto em circunstâncias semelhantes, na Paraíba, no mês passado. Um terceiro suspeito continua sendo procurado.

“Bergal” era procurado pelas polícias da PB e RN. Contra ele pesam dois mandados de prisão preventiva: um por assalto no interior da Paraíba e outro pela tentativa de homicídio contra o delegado Odilon Teodósio.

A polícia chegou ao paradeiro dele através de informações anônimas por telefone. Policiais do Grupo Tático Operacional da Polícia Militar, o GTO, em Parnamirim, receberam a denúncia e acionaram a Polícia Civil. Uma equipe com cerca de 20 policiais seguiu para o motel. O denunciante dizia que o suspeito estava com um carro roubado e armado.

No motel, os policiais confirmaram que o Astra preto estacionado na garagem do quarto tinha “placas frias”. A placa KLH-1796/Natal do Astra, na verdade, é de um Vectra cinza. Diante das fortes suspeitas que a informação sobre “Bergal” era “quente”, os agentes mandaram o ocupante do quarto abrir a porta e sair com as mãos para cima.

“Bergal” reagiu a tiros. A intervenção policial foi imediata com uma intensa troca de tiros. Várias balas atingiram o Astra e as paredes do quarto. “Bergal” estava armado com uma espingarda calibre 20 e uma pistola calibre .40, ambas de uso restrito das Forças Armadas e Policiais, e muitas munições. O tiroteio foi breve.

Ele ainda chegou a ser socorrido para o Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, mas morreu antes de receber atendimento médico. No quarto, além das armas, “Bergal” tinha um celular e um capuz preto.

Bergal era o líder de atentado

“Bergal” foi apontado pela polícia como um dos “comandantes” do atentado contra o delegado Odilon Teodósio, alvejado por dois tiros numa emboscada. O acusado integrava uma quadrilha de roubos de carros e bancos liderada por Ramon Hermínio. Os dois integrantes foram alvo de operações comandadas por Odilon Teodósio e, como vingança, juraram o policial de morte.

O delegado de Parnamirim, Márcio Delgado, acredita que a pistola Taurus preta, calibre .40, encontrada com “Bergal” seja a mesma usada para alvejar o delegado Odilon Teodósio.

A arma será submetida a exame de comparação balística para se comprovar a tese, mas um fato chamou a atenção do delegado a defender essa possibilidade. “A pistola está com um defeito mecânico que faz o mecanismo de disparo falhar. Quando o delegado foi alvejado, ele contou que só escapou porque a pistola do bandido encalhou”, contou.

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