Com 100 páginas e dividido em 18 capítulos, a obra revela um mergulho do autor por suas memórias pela cidade-inspiração de sua juventude. Um dos capítulos do livro narra o momento conflitante quando sua família deixa Macau, em 1974, ano da instalação do terminal salineiro em Areia Branca (Porto Ilha), desativando completamente o porto de Macau. “Era tempo de crise econômica, Macau não era mais aquela de fácil circulação de dinheiro. Com a mecanização das salinas, uma demanda de trabalhadores braçais ficou sem ter o que fazer. Alguns encontraram no álcool o caminho para encarar o desânimo”, recorda Tadeu.
O prefácio de “Água de Grau” é assinado pelo advogado Luiz Sérgio de Melo Neto, com apresentação do jornalista Ivo Freire. Diz o prefácio: “Como leitor, relembrei a viagem que fiz de trem para Macau. Lembrei das histórias em comum que minha mãe também contava. O livro tem um misto de emoção e alegria. ‘Causos’ típicos de qualquer cidade do interior nordestino. Algumas dessas histórias são suficientes para uma nova edição”.
Quanto ao título “Água de grau”, cujo significado é esclarecido na leitura do livro, Tadeu prefere não explicar muito. Avisa apenas os mais antigos de Macau sabem muito bem do que se trata.
Tadeu Oliveira é jornalista e sociólogo. Dirige em Natal o Instituto de Pesquisa Smart – Opinião e Mercado. É também colunista há 30 anos nesta TRIBUNA DO NORTE, onde escreve sobre educação.
Serviço
Lançamento de “Água de Grau – Macau que ainda se busca”, de Tadeu Oliveira
Dia 7 de dezembro, às 18h30