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Taxa de desemprego no RN sobe no terceiro trimestre de 2019

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A taxa de desemprego no terceiro trimestre deste ano no Rio Grande do Norte foi de 13,4%. O percentual é maior que o registrado no trimestre anterior – 12,5% – e também está acima da média nacional de julho a agosto deste ano – 11,8% – conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), divulgados nesta terça-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o órgão, porém, a variação não é estatisticamente significativa.

De janeiro a junho deste ano, o Rio Grande do Norte não gerou vagas de empregos formais suficientes para ter saldo positivo

Conforme dados da PNAD Contínua, cerca de 3,2 milhões de brasileiros estão à procura de emprego formal há mais de dois anos

#SAIBAMAIS#Em números absolutos, a PNAD Contínua estima que havia 204 mil desocupados no último trimestre no Estado. Essas pessoas estavam sem trabalho na semana de referência e tomaram alguma medida para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes, no período de 30 dias. Elas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.

O nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar (aquelas com 14 anos ou mais na data de referência), foi de 46,9%. Isto significa que, do total de 2,813 milhões de pessoas em idade de trabalhar, 1,321 milhão estavam ocupadas. Houve estabilidade tanto frente ao trimestre anterior, 46,9%, assim como em relação ao mesmo trimestre de 2018, 48%.

No trimestre de julho a setembro de 2019, havia 1321 mil pessoas ocupadas no Rio Grande do Norte. Desse total, estima-se que 59 mil eram empregadores. Entre eles, 40 mil estavam registrados no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Os demais 18 mil atuavam sem o cadastro. É classificada como empregadora a pessoa que trabalhava explorando seu próprio negócio ou empresa, com ou sem sócio, tendo pelo menos um empregado. Pode contar, ou não, com a ajuda de trabalhador não remunerado que seja parente ou morador de seu domicílio.

No último trimestre, havia no Rio Grande do Norte 369 mil trabalhadores por conta própria. Um total de 57 mil estavam cadastrados no CNPJ e 313 mil atuavam sem o cadastro. Trabalhador por conta própria é aquele que explora seu próprio negócio ou empresa sem empregados. Assim como o empregador, também pode ter ajuda não remunerada de parentes ou membros de seu domicílio.

Os empregados do setor privado (exceto trabalhadores domésticos) eram 554 mil. Destes, 343 mil tinham carteira de trabalho assinada, e 210 mil atuavam sem carteira. Nesta categoria incluem-se as pessoas que trabalhavam para um empregador (pessoa física ou jurídica) do setor privado recebendo remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos ou benefícios.

Os trabalhadores domésticos, especificamente, somavam 84 mil. Destes, 16 mil tinham carteira de trabalho assinada, enquanto os outros 67 mil prestavam serviço doméstico sem carteira. O conceito de trabalhador doméstico engloba os profissionais que prestam serviço a um ou mais domicílios.

Os empregados no setor público, por sua vez, eram 228 mil no período de julho a setembro de 2019. São consideradas empregadas no setor público as pessoas que trabalhavam para o governo em qualquer esfera: municipal, estadual ou federal. O conceito abrange, além das entidades da administração direta, as fundações, autarquias, empresas públicas e empresas de economia mista. Inclui, ainda, os conselhos de classes profissionais, com devidas exceções.

Força de trabalho
A força de trabalho potencial é composta pelos desalentados e indisponíveis. De julho a setembro de 2019, havia 240 mil pessoas neste grupo, sendo 174 mil desalentados e 66 mil indisponíveis.

Desalentados são as pessoas que não trabalharam na semana de referência e não procuraram emprego no período de 30 dias, porém tinham interesse e disponibilidade para trabalhar naquela semana. Essas pessoas, juntamente aos desocupados, estão ociosas e interessadas em trabalhar. Entretanto, não pressionaram o mercado de trabalho por uma vaga.

Indisponíveis são pessoas que gostariam de trabalhar, porém não tinham disponibilidade para assumir qualquer posto de trabalho na semana de referência, mesmo que houvessem procurado emprego no período de 30 dias.
Números
13,4% é a taxa de desemprego registrada no Rio Grande do Norte de julho a setembro
204 mil pessoas estavam desocupadas no Rio Grande do Norte no trimestre em referência
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