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Taxa nacional de informalidade bate recorde

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O Brasil alcançou uma taxa de informalidade de 41,4% no mercado de trabalho, patamar recorde da série histórica, iniciada em 2016. São 38,763 milhões de trabalhadores atuando na informalidade, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

#SAIBAMAIS#O trabalho por conta própria alcançou o ápice de 24,293 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em agosto. Em apenas um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 1,089 milhão de pessoas. Em um trimestre, foram 261 mil trabalhadores a mais nessa condição.

O trabalho sem carteira assinada no setor privado também cresceu para o patamar recorde de 11,795 milhões de ocupados nessa situação. O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 661 mil vagas em um ano. Em um trimestre, foram 411 mil trabalhadores a mais.

O mercado de trabalho fechou 180 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre terminado em maio. Na comparação com o trimestre encerrado em agosto de 2018, foram criadas 140 mil vagas formais no setor privado. O setor público abriu 128 mil vagas em um trimestre, o trabalho doméstico absorveu mais 104 mil pessoas em um trimestre.

Contratações
A indústria brasileira contratou 272 mil trabalhadores em apenas um trimestre. Na passagem do trimestre terminado em maio para o trimestre encerrado em agosto, houve contratações também nas atividades de construção (+181 mil), outros serviços (+48 mil ocupados), agricultura (+13 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (+33 mil), serviços domésticos (+109 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+132 mil).

Por outro lado, houve demissões em alojamento e alimentação (-20 mil), comércio (-24 mil) e transporte (-35 mil). Em relação ao patamar de um ano antes, todas as atividades geraram vagas, com exceção da agricultura, que perdeu 13 mil trabalhadores ante o trimestre até agosto de 2018.

As contratações ocorreram na indústria (248 mil vagas a mais), informação, comunicação e atividades financeiras (+530 mil), transporte (+226 mil), alojamento e alimentação (+147 mil empregados), outros serviços (+261 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+276 mil vagas), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+49 mil vagas), serviços domésticos (+52 mil) e construção (+94 mil trabalhadores).
Números
41,4% é a taxa de informalidade no mercado de trabalho nacional

38,763 milhões de pessoas atuam na informalidade, segundo a PNAD
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