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Taxistas do Augusto Severo reclamam do futuro incerto

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Os taxistas locados no Aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim, estão apreensivos. Eles se sentem com o futuro incerto. A Infraero ainda não anunciou oficialmente o destino para o Aeroporto Augusto Severo. Caso seja desativado, os operadores retornariam ao trabalho comum, dentro da cidade. Eles querem ser relocados para o Aeroporto Gov. Aluizio Alves.

  A experiência com a clientela diferenciada é o principal argumento para os taxitas de Parnamirim. “Aqui a gente já tem experiência com a receptividade, falamos outros idiomas. Eu mesmo já morei no exterior”, argumenta Lindemberg Davi, taxista há três anos no aeroporto. A diferença percebe-se nos carros novos, com média de dois anos de uso, motoristas fardados possuindo crachás de identificação. A maioria tem noção de idiomas, e alguns falam fluentemente. Ainda frisam a questão de saberem o itinerário turístico.

“É a primeira vez que alguém vem falar com a gente. Ninguém tem pensado em como vai ficar nossa situação. Queremos garantir o futuro da gente”, lamenta Valdemar do Vale, 43, taxista revelando o medo peculiar a todos, já que, se desativado o aeroporto eles retornariam ao status de táxi comum voltando a circular na cidade. “Se não houver uma lei que integre a região metropolitana, é quase impossível”, admite Jorge Gomes, 37, taxista.

“Nos preocupamos com essa situação também, mas não temos o que fazer. São todos pais de família que dependem do trabalho. Vamos aguardar que talvez não seja desativado (o aeroporto)”, declara Clementino Carvalho, secretario da Setran.

#SAIBAMAIS#Hoje, em Parnamirim, existem 283 autorizações e desde a criação da lei que rege o serviço de passageiros de táxi, em 1998, não foram autorizadas novas concessões. O processo licitatório seria praticado caso a população de Parnamirim ultrapassasse o número de 280 mil habitantes.

No aeroporto o sistema é diferenciado. Os táxis são especiais. Inicialmente, pelo regime autorizativo da lei 868 de 1996, ficaram definidos 35 táxis, podendo estar sujeito a alteração se aumentasse o número de 250 viagens. Acontecido isto, foram sorteados dentre os 283 mais 39 taxistas para operarem como especiais.

Os 74 carros se dividem em duas cooperativas, a Coopetaxi e a Aerocoptaxi, sendo esta primeira a pioneira no serviço do aeroporto.   Para servir no local existem critérios. O carro deve ter até dois anos de uso, e porte viável para o transporte de malas, além de ser envelopado no padrão da cooperativa.

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