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Teatro Sandoval Wanderley deverá reabrir no Dia Mundial do Teatro

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Maria Betânia Monteiro – repórter

Depois de um ano e seis meses fechado, por falta de manutenção, o Teatro Sandoval Wanderley tem previsão de ser reaberto ao público dia 27 de março, data em que se comemora o dia mundial do teatro. A informação veio do atual diretor do teatro, Castelo Casado, que assumiu o cargo em 26 de janeiro deste ano. “Natal não pode se dar ao luxo de manter as portas de um teatro fechadas. Falta lugar para os artistas se apresentarem. Já passou da hora do Sandoval Wanderley abrir”, disse Castelo, em entrevista ao VIVER.

Fechado há um ano e seis meses, o Sandoval Wanderley deverá abrir as portas no dia 27 de março.  Iluminação da fachada e uma telha de amianto são os principais reparosO longo período em que o teatro esteve fechado se deve a falta de manutenção nas estruturas do prédio, mas que agora devem ser reparadas, segundo afirma o diretor do Sandoval Wanderley. “Precisamos resolver urgentemente o problema de uma telha de amianto quebrada, de 18 metros de comprimento, que não é vendida em Natal. As cadeiras do teatro também precisam ser trocadas”, disse Castelo e continuou listando as obras que precisam ser realizadas: “o equipamento de som, luz e condicionadores de ar também devem ser trocados. E por fim, o prédio necessita de nova pintura”.

A falta de verba direcionada à manutenção de prédios públicos não impediu que o atual diretor do teatro arregaçasse as mangas. Segundo Castelo, vários pedidos foram feitos, sendo um deles ao Ministério da Cultura. “Encaminhamos o projeto de reforma ao Minc e eles estão avaliando a possibilidade de liberar a verba”, disse. No projeto em questão, o orçamento da obra ficaria em torno de R$300 mil. “Nós queremos que o teatro abra o quanto antes”, diz diretor, que está buscando várias frentes de trabalho. Com relação à estrutura do prédio, Casado deve entregar até amanhã, um ofício à Secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura – Semopi, solicitando o reparo do telhado e das infiltrações nas paredes do teatro. Quanto à iluminação, Castelo explica que o principal problema está na entrada do teatro, que tem iluminação precária. Em ofício, que também deverá ser entregue amanhã, Castelo solicita a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos – Semsur a colocação de refletores a iluminação adequada do prédio. Também será encaminhado um ofício a Secretaria de Mobilidade Urbana – Semobi, solicitando a organização do trânsito de veículos em dia de espetáculo. “Como a Funcarte não tem condições de arcar com a reforma, temos que pedir ajuda das secretarias”.

Outra frente de trabalho do diretor é a criação de uma rede de parceiros da iniciativa privada, que devem colaborar com a manutenção do prédio. “Acredito no papel da prefeitura, que é o de incentivar, capacitar e qualificar as pessoas. Mas precisamos buscar parceiros, de aproximar os comerciantes do Alecrim da proposta do teatro”, afirma. Sobre essa delicada relação entre iniciativa privada e interesse público, Casado diz não ser um problema, pois o que ele deseja é que os grupos de teatro de Natal, e as bandas tenham um espaço garantido tanto para ensaiar como para fazer apresentações.

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