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Técnicos fazem novas coletas de água do rio Potengi

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Técnicos do Idema, UFRN e Cefet começaram ontem novo trabalho de coleta de água e de resíduos de fundo no rio Potengi e em seu principal afluente, o Jundiaí. As amostras serão submetidas a análises físico-química, bacteriológica e biológica.

É o início de uma campanha de monitoramento da água onde no final de julho dezenas de toneladas de peixes e crustáceos apareceram boiando mortos. Devido à situação emergencial que se instalou com o desastre ecológico, o contrato para o serviço, no valor de R$ 80 mil, foi celebrado com a Funpec, da UFRN, com dispensa de licitação.

Na segunda-feira, os técnicos envolvidos demarcaram os locais a serem analisados: seis pontos no Potengi e seis no Jundiaí. Foram escolhidos os pontos onde nas proximidades existem fontes potenciais de poluição (esgotos, indústrias, cultura de camarão, etc). Serão feitas quatro coletas, em datas distintas, em todos os 12 pontos.

A próxima será daqui a 15 dias; a terceira, 30 dias depois da segunda e a quarta e última, 30 dias após a terceira. As coletas serão realizadas na maré alta e na maré baixa. “Na maré alta, ocorre uma maior diluição do poluente. Existe uma diferença, por isso é necessário fazer a coleta nas duas situações”, explica o engenheiro civil e sanitarista do Idema Sérgio Luiz Macedo.

De acordo com ele, o monitoramento que começou a ser feito ontem é emergencial, mas a meta do Idema é manter um acompanhamento sistemático da qualidade da água dos rios Potengi e Jundiaí. Sérgio Macedo lembra que em março foi aberto processo para contratação do serviço de monitoramento no Jundiaí. A Funcern, fundação de pesquisa do Cefet, venceu a licitação mas devido a um problema de ordem legal não pôde dar início ao trabalho.

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