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Tecnologia: De vilã a aliada

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Mariangela Schoenacker 
Diretora de Operações da Consultoria Lee Hecht Harrison (LHH) Nordeste

Nunca as tecnologias avançaram tão rapidamente e os paradigmas de como trabalhamos nos últimos 50 anos estão mudando. E no ambiente baseado em informação, a velocidade do desenvolvimento cresce exponencialmente. Empresas como Uber, foram criadas faz menos de 10 anos. Das 500 melhores empresas que existiam no ano 2000, 40% não existe mais.

A economia se transforma rapidamente passando a ser mais orientada a serviços e ao mundo digital. O tratamento de dados de forma instantânea permite a tomada de decisão em tempo real e flexibilização na gestão das tarefas. O relatório sobre o Futuro do Trabalho World Economic Forum diz que 45 % do número de postos de trabalho atuais podem ser automatizados.

A necessidade de novos conhecimentos e habilidades torna-se premente. Teremos muitos desafios em recrutar, treinar e reter talentos. Logo, é fundamental que as empresas, o governo e as pessoas comecem a se preparar já para este novo cenário.

No curto prazo será necessário que a Gestão de Pessoas seja reinventada, o uso de análise de dados no desenvolvimento de pessoas seja ampliado e a força de trabalho mais diversa. Além disso, as plataformas de colaboração deverão ser disseminadas também nos ambientes corporativos e as novas metodologias de aprendizagem serem potencializadas pela tecnologia.

Vivemos o dilema da Oportunidade versus Capacidade. Temos uma abundância de problemas, logo, um mundo de oportunidades. Sofremos, por outro lado, com a falta de capacidade das pessoas de fazerem uso do que temos disponível. Mudar este cenário depende de ficar fixado no problema ou acreditar que existe uma abundância de oportunidades e talentos humanos dispersos que precisam de espaço para empregar seu potencial.

Para sustentar estas mudanças, há necessidade de revermos o sistema educacional, dando maior incentivo à aprendizagem constante e ágil bem como maior colaboração entre as empresas de diversos setores e o governo. Temos muitas ações sendo realizadas nesse sentido, mas, um longo caminho pela frente. Enquanto isto, não podemos deixar de buscarmos novas formas de olhar, aprender e contribuir para potencializar as capacidades, utilizando a tecnologia, arte e a ciência  de maneira integrada.

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