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Tem que regularizar

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Encerra hoje o prazo para que as equipes com pendências no TJD regularizem suas situações. Da Primeira Divisão, ASSU e Alecrim quitaram os débitos com a Justiça Desportiva e até o fechamento da coluna, ainda estavam irregulares, América, Globo e Baraúnas. Se não for feito o pagamento, o clube devedor não poderá disputar nenhuma competição oficial, nem da FNF e nem da CBF. Logicamente que os pagamentos serão feitos dentro do prazo, são valores irrisórios. Quem mais devia era o ASSU, algo em torno de 12 mil reais.

Audiência Pública
Nesta quarta-feira tem a primeira Audiência da Comissão Estadual de Arbitragem para definir a arbitragem para a rodada de abertura do Estadual, que acontece sábado que vem. A CEAF resolveu abolir o sorteio e partir para a escolha dos quartetos tomando como base a melhor capacitação técnica. Os membros da Comissão montam os quartetos de acordo com os jogos. O novo mecanismo atende, a exemplo do sorteio, o que determina o Estatuto do Sorteio.

Por falar em arbitragem  Na terceira rodada do Estadual, o primeiro clássico América x ABC – assim mesmo, com mando de campo rubro – e antecipadamente fica a dúvida, arbitragem local ou de “fora”? Ano passado, o América fez valer o direito de pedir arbitragem de outra federação. Será que repete já para o primeiro clássico?

Bons árbitros
Não discuto o direito do clube pedir arbitragem de outra federação, mas entendo que nos quadros da CEAF pelo menos quatro nomes não ficam devendo nada a nenhum árbitro de fora, casos de Caio Max, Ítalo Medeiros, Pablo Ramon e Leandro Saraiva. Mas enfim, o Estadual ainda nem começou e estou apenas antecipando uma discussão que certamente será levantada em algum momento da competição.

Poderia ter feito 
Se quisesse, a FNF poderia ter jogado duro na questão dos pedidos de arbitragem de fora. Era só ter seguido o que faz a federação cearense, quando exige através do regulamento, que o clube que pedir arbitragem de fora, além de arcar com as despesas de passagens aéreas, diárias e hospedagem, também deposite 10 mil reais na conta da FCF para “aperfeiçoamento da arbitragem local”.

Começa assim
O Estadual começa no próximo sábado com os seguintes treinadores: Geninho, cujas férias terminaram no último dia 9, no ABC; no América, Felipe Surian; José Cortina no comando do ASSU; Higor Cesar no Santa Cruz; Barata no Baraúnas; no Globo é Luizinho Lopes; no Alecrim, Athirson e Dário Lourenço no Potiguar, que chega para substituir Zé Roberto, dispensado na pré-temporada.

O estreante  O Santa Cruz de Natal irá completar nesta temporada, vinte jogos oficiais na história. Participante das competições profissionais desde 2015, o time dos empresários Lupércio Segundo e João Quebra Osso vai jogar na elite do futebol potiguar pela primeira vez. De acordo com dados do pesquisador do futebol potiguar, Marcos Trindade, o Santa Cruz já disputou 14 partidas oficiais, jogos pela Segunda Divisão em 2015 e 2016, quando conquistou o acesso. Das 14 partidas, o Santa venceu 10, empatou uma e perdeu três. O maior artilheiro do clube é Juninho Bahia com cinco gols.

Só um passeio
ABC e Alecrim deram um passeio, em Atibaia e São José do Rio Preto, respectivamente, e voltaram para casa com campanhas melancólicas na Copa São Paulo. O ABC em nove pontos disputados somou apenas dois, empates com o Atibaia e Vitória. Chegou na última rodada dependendo apenas dele para avançar e foi derrotado pelo Atlético GO. No Alecrim não foi diferente, embora os verdes tenham começado bem, com um bom jogo diante do Botafogo mas depois perderam o rumo e voltaram com apenas um ponto. Trabalho de base no futebol potiguar está muito longe da realidade. É um “me engana que eu gosto” danado.

Pé no chão
Na reapresentação de Geninho, depois de dois meses de férias, ele disse exatamente o que tenho dito repetidas vezes quando o assunto é Série B, é trabalhar para fazer uma boa competição sem correr riscos. Hoje, a estrutura financeira e de futebol não permite um planejamento voltado para o acesso, é fato. O elenco do ABC hoje, é um elenco de Série C e para pensar em subir tem que montar um elenco de Série A, o que custa dinheiro e que neste momento foge da realidade do clube alvinegro. É a realidade !

Pé no chão I
Muitas vezes acontece – e a Chapecoense é o melhor exemplo – de um time modesto conseguir uma campanha acima da expectativa e chegar ao acesso. Pode, e se acontecer com o ABC ao longo do Brasileiro é evidente que ninguém é maluco de abrir mão. Mas Geninho está coberto de razão, o primeiro objetivo é não correr risco. O resto é consequencia.

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