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Temer, a caminho da derrota

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A esperança do PMDB nacional, a candidata em São Paulo, Marta Suplicy, perde o gás. Se ela não for para o segundo turno, como sugerem as pesquisas, dirigentes da sigla reconhecem que o grande derrotado será o presidente Michel Temer. Sua meta é tornar o PMDB protagonista em São Paulo. Depois de domingo, ele ficará ainda mais dependente do PSDB.

Haddad, a última esperança
Houve tempo em que o PT queria tomar conta do país, mas agora “trabalha para sobreviver”. Seu objetivo, diz um integrante da Executiva Nacional, é chegar ao segundo turno em São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza e Recife. Não precisa vencer. É só chegar lá. Os petistas pretendem, até mesmo, cantar vitória se Haddad for o adversário de Doria (PSDB). Apostam que isso é possível. Russomanno (PRB) e Marta (PMDB) caíram nas pesquisas. E acrescentam que, em 2012, Haddad pulou de 18% para 29% em cinco dias. Mas naquela época, como se sabe, eles não tiveram que enfrentar a corrida de obstáculos da Lava-Jato.

A largada
As metas do PSDB no domingo: superar o PMDB no número de prefeituras, ultrapassar o PT no número de votos e passar a governar mais eleitores que o PT e o PMDB. Os tucanos avaliam que será o grande vencedor das eleições municipais. Elas são uma prévia de 2018, quando disputará a Presidência da República com o senador Aécio Neves.

“Não vamos chegar às 650 prefeituras de 2012, mas não vai ser aquela derrocada”
Alberto Cantalice.
Vice-presidente nacional do PT, sobre as eleições de domingo

Na reta final
Estrela do PSOL, o deputado Chico Alencar aposta que o eleitorado de Jandira Feghali vai migrar para o candidato de esquerda mais viável, Marcelo Freixo. Sustenta que esse movimento será feito a despeito das cúpulas partidárias.

Agora vai
A fase de demissões dos comissionados petistas parece que passou. A Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil ficará com Isadora Delmont, ex-secretária extraordinária para Superação da Extrema Pobreza no governo Dilma.

Não fica um
Integrantes do PP, ao defender o ministro Ricardo Barros (Saúde), afirmam que tem ministro falando mais besteira que ele. E que, se for para demitir quem faz declaração desastrosa, tem que renovar quase a Esplanada inteira. Em seguida, citam Alexandre de Moraes e Ronaldo Nogueira.

Resumo da opereta
Primeiro o Planalto não gostou. Depois ficou assustado. Em seguida começou a minimizar. Foi então que resolveu deixar para lá. Mas aí ficou muito feio. Um puxão de orelha teve que dar. E Alexandre Moraes continua em seu lugar.

Resistência
O presidente do Senado, Renan Calheiros, e os líderes querem votar logo a reforma política. Mas não acreditam que ela ande. A maioria dos deputados vê com muitas reservas o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais.

Imaginem. Nos Estados Unidos há, pelo menos, 11 institutos pesquisando a eleição à Casa Branca. E cerca de 38 fazendo o mesmo no âmbito estadual.

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