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Lydia Medeiros

Lula dá sinais de exaustão. Foi recebido com ovos, pedras e xingamentos em cidades do Sul. Rebateu com pragas: “Haverá um dia em que esse filho da mãe vai cair numa desgraça tão grande que vai implorar para ter um ovo para comer, e vai ter apenas a casca”, disse em São Miguel do Oeste (SC), domingo. Ontem, virou ficha-suja. Reagiu dizendo que não respeitará a decisão (unânime) da Justiça. Terá de combinar com o presidente do TSE, Luiz Fux, que chamou candidato condenado de “irregistrável”. Ainda neste semestre, Lula enfrentará o processo sobre o sítio de Atibaia. Ganha tempo com recursos, mas algo parece desandar nos planos do petista.

Entrevista com Álvaro Dias, Senador (Podemos-PR)

Há tucanos que defendem seu nome para vice de Geraldo Alckmin. O senhor toparia?
Minha candidatura à Presidência é irreversível. O objetivo dela é combater o atual sistema corrupto, instalado em Brasília e transplantado para estados e municípios. É a principal causa dos problemas que vivemos. Posso gostar da pessoa do Alckmin, mas não do sistema.

O PSDB se diz preocupado com a fragmentação do centro e com o risco de ficar fora do segundo turno.
No espectro político, o centro é o que tem mais eleitores. O eleitorado é inteligente e saberá, depois da reflexão necessária, convergir para uma candidatura e levá-la ao segundo turno.

Depois do ‘golpe’
Primeiro e segundo lugar nas pesquisas eleitorais, respectivamente, PMDB e PT devem fazer dobradinha no Pará. O ministro Helder Barbalho (Integração) e o senador petista Paulo Rocha articulam acordo: quem passar para o segundo turno apoia o outro.

Postal do Cerrado
O ex-senador Delcídio Amaral chega sorridente, e atrasado, à 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília. A audiência é parte das obrigações impostas pelo acordo de colaboração premiada. Ele preferiu não dar declarações: “Estou na fase das alegações finais.”

Atrás do dinheiro
Prefeitos vão hoje à presidente do STF, Cármen Lúcia, tentar reverter a liminar que suspendeu a nova legislação sobre a cobrança do ISS, concedida pelo ministro Alexandre de Moraes. A lei prevê que setores como o de administração de cartões de crédito e de planos de saúde paguem o imposto no município do tomador do serviço, e não na sede da companhia. “Os orçamentos já contemplam esses recursos, e essa situação poderá afetar os serviços públicos”, diz o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette (PSB), de Campinas.

Na ponta do lápis
Nos primeiros dois meses de 2018, as pequenas empresas geraram 142,9 mil empregos — 32% a mais que o mesmo período de 2017. Já as médias e grandes tiveram saldo negativo de 4,5 mil empregos. A pregação de Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae, em torno desses números convenceu Michel Temer a trabalhar pela derrubada do veto ao Refis para os devedores do Simples.

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