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Temporal deixa seis mortos no RJ

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Pelo menos seis pessoas morreram em razão das fortes chuvas que atingem o Rio de Janeiro desde o início da noite da quarta-feira, 6. A informação foi confirmada pelo prefeito Marcelo Crivella, que decretou luto oficial de três dias, e pelo Corpo de Bombeiros. O temporal também causou um deslizamento que provocou o desabamento de um trecho da Ciclovia Tim Maia. Um dos mortos é uma mulher que estava em um ônibus que foi atingido pela queda de uma barreira na Avenida Niemeyer, próximo ao Vidigal, na zona sul do Rio. O corpo de outro passageiro do ônibus que estava desaparecido e estava soterrado foi localizado no início da tarde desta quinta.

Deslizamento de encosta atingiu ônibus de transporte público e deixou uma mulher morta; na orla, trecho da ciclovia desabou


Deslizamento de encosta atingiu ônibus de transporte público e deixou
uma mulher morta; na orla, trecho da ciclovia desabou

Além das vítimas que estavam no ônibus, as chuvas causaram uma morte na Rocinha e uma no Vidigal, onde outras seis pessoas ficaram feridas na parte alta da comunidade. “Tivemos uma vítima fatal na parte superior do Vidigal, e resgatamos outras seis vítimas (com vida): uma senhora grávida com escoriações, algumas com fraturas, todas em decorrência das chuvas”, contou Sarmento.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, outras duas pessoas morreram durante o desabamento de uma casa em Pedra de Guaratiba, na zona oeste da cidade. No mesmo local, outros dois homens ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Municipal Lourenço Jorge.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou nesta quinta que a Avenida Niemeyer permanecerá totalmente interditada nos dois sentidos até a conclusão dos trabalhos das equipes da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros. A orientação é que os motoristas que precisarem trafegar entre a Gávea e São Conrado nesta manhã acessem o Túnel Zuzu Angel.

Além de São Conrado, os bairros mais atingidos foram Barra da Tijuca, Itanhagá, Freguesia e as comunidades da Rocinha e do Vidigal. No total, 170 árvores e 6 postes foram derrubados em razão do vento, e 17 bolsões de alagamentos foram formados nas ruas do Rio. Na estação Forte de Copacabana, a medição mostrou rajadas de vento de 110 km/h. Crivella afirmou que 600 agentes da Prefeitura trabalham para amenizar os efeitos das chuvas.

A Defesa Civil municipal registrou 206 ocorrências para vistoria em razão das chuvas. Entre as principais, estão desabamentos de estruturas, ameaças de desabamento, rachaduras e infiltrações em imóveis, e deslizamentos de encostas.

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