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Temporão anuncia maior campanha de vacinação

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Recife (AE) – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou ontem, no Recife, que será adotada uma “logística de guerra” para a realização da “maior campanha de vacinação do mundo”, dia 9 de agosto, no Brasil, quando se aproveitará a segunda etapa da vacina contra poliomielite para dar início à campanha de vacinação contra rubéola. A ação contra a rubéola – doença de transmissão respiratória – será mantida por cinco semanas, até o dia 12 de setembro, e terá observadores internacionais. “A campanha tem importância para o mundo”, observou o ministro. A meta é vacinar 70 milhões de brasileiros contra caxumba, sarampo e rubéola – além da pólio para crianças de até cinco anos – através da Dupla Viral (sarampo e rubéola) na faixa etária entre 20 e 39 anos.

Somente nos Estados do Maranhão, de Minas Gerais, de Mato Grosso, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte, será feita imunização com a Tríplice Viral (que também inclui vacina contra caxumba) para quem se encontra na faixa etária dos 12 aos 19 anos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), há 110 mil novos casos de rubéola congênita (transmitida de mãe para filho) no mundo por ano. Os números da rubéola no Brasil atingiram, no ano passado, 8.156 casos em 20 Estados brasileiros, principalmente nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste. Setenta por cento dos casos confirmados ocorreram no sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi entre 20 e 34 anos.

“Vacinação virou um programa de família” será um dos motes da campanha que envolverá mais de 750 entidades na ação preventiva e terá investimento de R$ 220 milhões do governo federal. Para atrair a população jovem masculina, a estratégia de mídia aproveitará os esportes – especialmente futebol – com atletas ajudando na campanha. Os adultos jovens só precisam se vacinar uma única vez. Quem já teve rubéola também deve se vacinar.  A ação está inserida no compromisso firmado na 44ª Reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) de eliminar, até 2010, a rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).

Lei Seca

Temporão disse ainda que “o governo não arredará pé nem um milímetro” em relação à lei seca. “Quem não pretende cumprir a lei vai mudar de opinião rapidamente quando for preso”, afirmou ao avaliar que nestes casos a prisão terá efeito pedagógico. Para ele, eventuais liminares judiciais – a exemplo de se conseguir direito de não fazer o teste do bafômetro – não representam uma ameaça à lei. “Não há possibilidade de recuo”, afirmou ao lembrar que o Brasil não poderia continuar a conviver com 17 mil mortes por acidentes devido à ingestão de álcool como ocorreu no ano passado.

O ministro observou que uma avaliação consistente da lei e seus efeitos só será possível daqui a um ano, mas adiantou que o Ministério “está radiante” com os primeiros resultados. Segundo ele, 80% da pzopulação de São Paulo e do Rio apóiam a lei como ela está, sem modificações.

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