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Todo dia, entre amigos

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Produtora na TV Assembleia, Marana Torrezani está por trás de programas como “Momento Cultural” e “Identidade RN”, exibidos na emissora pública e que muito lhe dão orgulho por tocarem em algo precioso pra ela: o cenário cultural do Estado. “Pra mim é uma verdadeira honra falar sobre a nossa cidade, principalmente sobre nossa cena cultural que considero riquíssima”, comenta.

Marana Torrezani é produtora audiovisual e cultural

Marana Torrezani é produtora audiovisual e cultural

Falar de cultura não é nem um pouco difícil para ela que vive intensamente a cidade. “Falar da nossa música, por exemplo, é um assunto recorrente nas minhas rodas de amigos”, diz Marana, que vê Natal com um ar de “cidade pequena que te faz sair a noite por aí sempre com a certeza de que vai tropeçar em amigos”.

“É reconfortante sair do trabalho nas terças-feiras, dar uma parada na Confeitaria (Atheneu) e já ser recebida por Dona Silvia com uma moela maravilhosa. Aí dou um pulo logo ao lado, no Bombar, e curto o Blues do meu amigo Wagner Andrade. Os amigos vão chegando por todos os lados, não precisa nem combinar”, comenta a produtora, filha do jornalista Alex Medeiros com Valéria Torrezani. “Na quarta eu gosto de comer a pizza de Bárbara do Mormaço. Pra mim é o melhor custo-benefício do mundo das pizzas e lá também sempre tem uma turma legal”.

Chegada numa mesa na calçada, outro de seus lugares prediletos é a Tapiocaria da Vó, na Vila de Ponta Negra, onde às quintas-feiras rola apresentação de Ângelo Angolano. “Que coisa linda é aquilo ali! Sentar numa mesa ao lado da igrejinha, ver o bingo do bairro, sentir a brisa da noite e nunca me acostumar com isso. É sempre uma contemplação”. Outra coisa que ela também nunca se acostuma é ver Sérgio Groove no palco. “Sou fã! O cara é o maior baixista do mundo. Sempre digo isso (risos). E temos muitos outros gênios musicais. Minha amiga Khrystal, Maestro Giba, Jubileu, Jow Jow, Simona Talma”.

Um dos seus bares favoritos é o El Rock, da sua querida amiga Suzy Leal. “Lá a gente dá pitaco até na programação. Lá também posso diminuir a saudade da Bendita Coxinha de Gláucia Veras, que tá encantando e fazendo farra no céu”.

“Falando assim, chego à conclusão que minha maior vocação na vida é mesmo a de colecionar amigos. É o Mad Dogs de Paulo Sarkis, o Bardallos de Lula e Ricardo, A Orquestra Boca Seca de Fabão e Clarinha. Dusouto de Gustavo Lamartine, O Café Salão da minha amada Nalva Melo. E tem o Zé Reeira de Zé Reeira”, conta Marana, que não é muito de praia. “Sou noturna, mas to tentando melhorar isso. Ando estudando meditação, budismo e outras bruxarias”.

Sua estante de livros é quase toda de cinema. Mas há espaço para autores potiguares, a maioria seus amigos, claro. “To aqui lembrando que faltei o lançamento de ‘Entendeu ou quer que desenhe?’, de Carito. Ele se vingou não indo ao nosso The Beatles Fest”, brinca. “No lançamento de ‘Sumidouro do Espelho’, de Mario Ivo, que aconteceu há poucas semanas, eu fui. Mas era tanta gente conhecida que esqueci de pegar meu exemplar. Vou pegar essa semana durante o almoço no Bar de Nazaré”.

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