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Toinho Silveira fala dos planos para o TAM

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O jornalista Toinho Silveira, novo diretor do Teatro Alberto Maranhão, está de malas prontas para temporada de férias em Dubai, capital dos Emirados Árabes, e garantiu que estará de volta a Natal até o próximo dia de 10 de fevereiro quando encerra o recesso do teatro. “Estou trabalhando desde o início do ano, inclusive antes de ser oficialmente nomeado, para me inteirar da situação do TAM. No próximo dia 11 é que o trabalho começa para valer”, avisa. O diretor, que já esteve reunido com a Rede Potiguar de Teatro, quer “abrir as portas para os artistas. Quero ouvir, saber das necessidades, para fazer com que teatro e sociedade estejam mais próximos”.
O coordenador do Teatro Alberto Maranhão, Toinho Silveira, quer curadoria para planejar pauta
Conhecido por sua atuação como colunista social, Toinho contou ao VIVER que sua ligação com a área cultural remonta ao início da carreira em Mossoró, quando criou a primeira galeria de arte da cidade e participou ativamente de movimentos artísticos quando era universitário. “Também criei o primeiro caderno de arte do jornal O Mossoroense”, reforça. No começo dos anos 1980 chegou a fazer exposições individuais, mas se afastou das artes plásticas quando começou “a trabalhar como jornalista”.

Sua primeira ação à frente do TAM foi convencer o produtor William Collier a retomar o Projeto Seis e Meia. “Quando o governador Robinson Faria me convidou para assumir a direção do TAM, comecei a ouvir pessoas perguntando sobre o Seis e Meia. Disse a Collier que o teatro poderia entrar com apoio na pauta, mais equipamento de som e luz, deixando claro que o projeto deveria ser tocado de forma privada. Sempre busquei a participação da iniciativa privada em questões culturais, é responsabilidade de todos e de cada um”, garantiu.

Assuntos polêmicos como os supostos benefícios a determinados produtores no ato da reserva de pautas também mereceram atenção do novo diretor do TAM: “Não vai acontecer, estou garantindo. Nossa prioridade é democratizar o acesso, para isso já planejo criar uma curadoria para montar a programação do teatro a cada três meses”. Outra proposta é instalar monitores para exibir a programação de forma mais eficiente dentro do TAM.

Sobre o projeto de restauração do TAM com recursos do PAC Cidades Históricas, orçado em R$ 14 milhões, Toinho disse que ainda não teve acesso ao projeto. “Está na Secretaria de Turismo. Ainda não tenho informações sobre o início da obra, mas fico preocupado com o tempo que o teatro ficará fechado (previsão de até dois anos de serviço). Precisamos encontrar uma maneira de não parar completamente”.

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