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Toque de reunir

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Para analistas, a crítica de Renan, com apoio de Rodrigo Maia, é uma reação às delações que vêm por aí. Ela tem aval de deputados e senadores. Muitos cairão na nova fase da Lava-Jato. E não querem ficar sujeitos às decisões de juízes de 1ª instância, sem passar pelo STF; nem aos camburões e aos homens armados da PF invadindo gabinetes e casas.

Ampla renovação no Congresso
A previsão é que haverá uma ampla renovação na Câmara e no Senado nas eleições de 2018. Relatos garantem que novas delações colocarão mais de uma centena de parlamentares no redemoinho da Lava-Jato. Estes vão disputar suas reeleições denunciados, investigados ou processados. Os adversários terão farta munição. Até lá, dificilmente haverá inocentes. Devido à lentidão da Justiça, a maioria dos processos ainda estará em andamento. Por isso, agora, depois que a Lava-Jato afundou o PT e chegou à cintura do PMDB e do PP, políticos de outros partidos começam a se preocupar com a correnteza.

Mudando de barco
Senadores do PT que concorrem em 2018 avaliam disputar uma vaga na Câmara. Suplente, Regina Souza (PI) está nessa conta. São oito os senadores que renovam seus mandatos. Dois deles, Jorge Viana (AC), na foto, e José Pimentel (CE), têm apoio dos governadores. Entre os demais, alguns já admitiram que a Câmara é o melhor caminho.

“Eles fizeram um acordo com Delcídio Amaral para ele ficar gravando suas conversas com senadores. Depois fizeram o mesmo com Sérgio Machado”.
Renan Calheiros
Presidente do Senado, sobre os procedimentos do Judiciário, da PGR e da PF.

Humor em tempos de crise
Deputados passaram a semana em reuniões para definir emendas coletivas dos estados. Mas poucos acreditam que elas prosperem. Num encontro de paulistas, um deles soltou: “Estamos definindo emendas virtuais. Servem como propaganda, mas nunca chegam ao destino.”

Curto prazo
Auditoria da Fazenda descobriu que fiscais do INSS incorporados à Receita, de 2009 a 2012, receberam R$ 620 a mais por mês. Foi um erro do sistema. Os fiscais terão que devolver em um ano. Reclamam que sonegadores têm prazo maior.

Pito
Puxão de orelhas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em Paulo Pimenta (PT): “Deputado, quando a segurança é colocada a pedido do presidente para retirar pessoas que desrespeitam o Parlamento, o senhor não deve e não pode desrespeitar a ordem.”

Na trilha da reforma política
Além da cláusula de barreira e do fim das coligações, há outros temas em debate. O ex-ministro Celso Pansera protocolou PEC que institui o voto facultativo. No primeiro turno das eleições municipais, 41,6 milhões não votaram.

Legalização
As associações que defendem a prática da vaquejada receberam sugestão, do ministro Eliseu Padilha, para negociar com a Agricultura e a defesa animal a regulamentação. O STF julgou inconstitucional a lei do Ceará sobre o tema.

“Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional.” O livro está em cima da mesa de Renan Calheiros. O autor: Alexandre de Moraes.

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