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Torneio agita enxadristas

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Os enxadristas potiguares tem encontro marcado na tarde de hoje, para a disputa do torneio Peão 4 Reis, competição que conta com a organização da Academia Damasceno de Xadrez, em parceira com a TRIBUNA DO NORTE. São esperados mais de 30 competidores, em seis categorias, entre feminino, absoluto, sub-8, sub-10, sub-14 e sub-18. O início do torneio está previsto para começar às 14h30 desse sábado, na Academia Damasceno e, as inscrições podem ser realizadas até uma hora antes de o primeiro peão ser mudado de lugar no tabuleiro. Quem quiser participar, paga uma taxa de R$ 20, no absoluto e R$ 10 para as demais.
A competição de hoje será disputada através do sistema suíço
A forma de disputa do torneio é o sistema suíço, onde jogadores ou equipes precisam ser colocados em pares, para enfrentarem-se entre si. Esse sistema tem a vantagem de permitir um grande número de participantes com um número pequeno e determinado de rodadas sem a necessidade de eliminar participantes. Segue o mesmo sistema de contagem de pontos do sistema todos contra todos.

“O xadrez vem crescendo de uma forma muito rápida. Temos crianças de oito anos que já está jogando. Um dos motivos de todo esse crescimento é de que o xadrez foi adotado pela rede de ensino, seja estadual ou privada. E isso é muito bom para seu desenvolvimento”, afirma Valério Andrade, colunista da Peão 4 Reis, que é publicada todos os sábados na Tribuna e que é um dos organizadores do torneio.

O torneio está na sua quarta edição e acontece uma vez por ano. E, desde que foi iniciado, é disputado nas dependências da Academia Damasceno, uma das melhores do Nordeste em termos de estrutura. E tudo aconteceu graças ao amor de Alécio Damasceno pelo xadrez. Ele, que é o proprietário do espaço, começou no tabuleiro aos cinco anos de idade e, de lá para cá, só aumentou sua admiração pelo esporte. Tanto, que seus filhos e netos também são enxadristas. Inclusive, participam da organização do torneio junto com o pai.

E, para quem pensa que os filhos e netos foram “forçados” a praticar o xadrez por decisão do pai. “Não tem como querer que uma criança goste de xadrez, force ele a praticar. Tem que ter paciência, porque os jovens são muito impacientes, mudam de ideia mais fácil. Por isso que meus filhos foram gostando do xadrez aos poucos e hoje vivem nesse meio”, relembra Alécio. Sua filha, Lênia Damasceno, vai ser a árbitra do torneio, enquanto seu filho, Átila, está envolvido na organização. Ele pratica xadrez desde os cinco anos e seu filho também está no esporte.

No torneio de hoje, o médico Simplício Maia vai ser homenageado pela sua contribuição ao esporte, em mais de 30 anos dedicados ao xadrez. Ele é enxadrista desde os 23 anos, mesmo com tanto tempo jogando, não perdeu o prazer de se sentar na cadeira e mexer as peças no tabuleiro. “Comecei no xadrez, aos 23 anos, quando iniciei na faculdade de medicina e o esporte me ensinou muitas coisas importantes para a minha vida. Aprendemos que é necessário se defender, para depois atacar, assim é no xadrez e também na vida”, finalizou Maia.

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