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Trabalhadores da construção civil realizam mais um protesto em Natal

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Alex Costa
Repórter
A manhã desta segunda-feira (12) foi de mais uma assembléia dos trabalhadores da construção civil potiguar, em frente à sede do Sintracon, no bairro do Alecrim. Cerca de mil trabalhadores realizaram mobilização reivindicando a reposição salarial e o dissídio coletivo, que estava previsto para ocorrer no mês de outubro. A categoria é reconhecida por ser da construção civil “leve”, diferenciação feita aos operários que atuam em segmentos de construção de prédios residenciais aos que atuam em grandes obras como a edificação de pontes ou de estádios, como o Arena das Dunas.
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“Lutamos pela não diferenciação entre a nossa classe. O trabalho é o mesmo, as habilidades aplicadas são as mesmas. Os cargos e os trabalhadores competentes em ambas as categorias, leve ou pesada, pertencem ao mesmo sindicato. Porque resolver o problema de uma parcela e não resolver do todo?”, colocou Luciano Ribeiro da Silva, mais conhecido pela classe como Junior Xuxa.
Como vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon-RN), Xuxa vem combatendo e convocando os trabalhadores à greve desde a última quinta-feira (8). Os trabalhadores da construção civil leve estão trabalhando apenas com 30% do efetivo, recomendação adotada em obediência a Lei de Greve. “Todo o restante está parado. Enquanto as negociações estiverem ocorrendo, estaremos parados reivindicando nossos direitos”, assegurou.
Os operários exigem, além da unificação das categorias (sem mais existir leve ou pesada), a unificação salarial, com reposição das perdas, de R$810 para R$928 para os pedreiros e de R$630 para R$756 para os assistentes de pedreiro, salários idênticos ao dos trabalhadores da construção civil pesada. O salário para trabalhadores do “meio oficial” se estabeleceria a R$833,80, dentro das reivindicações dos operários. A redução do valor do vale-transporte de 6% para 3% e o incremento de uma cesta básica de R$130 também fazem parte das reivindicações.
Está prevista para amanhã (13) uma passeata dos operários do Alecrim até ao Tribunal Regional do Trabalho, em Lagoa Nova. A concentração está prevista para ser iniciada às 8h30, para resolver a questão dissídio coletivo, que ainda não foi resolvido. Em contato com Origenes Monte Neto, diretor de relações intersindicais do Sinduscon, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE não obteve retorno.
Trânsito
Com a manifestação, o trânsito foi fechado na rua Fonseca e Silva, conhecida popularmente como a rua do Cemitério do Alecrim. Os veículos precisavam desviar pela avenida Coronel Estevam para pegar um novo destino ou se aventurar pelas estreitas vias por trás do cemitério. Até agora, o trânsito segue complicado nas principais vias do Alecrim. A avenida Alexandrino de Alencar também está com o trânsito lento no sentido Lagoa Seca-Alecrim. A recomendação é que se utilize a rua Régulo Tinoco, ao lago da Academia da Polícia Militar, se o destino for o bairro de Cidade Alta, Ribeira, Rocas ou Areia Preta.
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