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Transporte de cargas a partir do Aeroporto de Natal tem queda de 51% em 2020

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A movimentação de cargas também foi afetada pela pandemia em 2020 no Aeroporto Aluízio Alves. Os meses de março e abril foram os que apresentaram maior queda, especialmente a carga internacional (exportação), devido a suspensão dos voos internacionais com o fechamento de fronteiras para impedir a proliferação do vírus. No segundo semestre de 2020, pode-se notar uma leve retomada, porém, o ano fechou com um movimento de cargas 51% menor que em 2019.

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Os voos comerciais também fazem o transporte de cargas já que esta não é uma operação exclusiva de aviões cargueiros. Com o cancelamento dos voos da TAP para Lisboa, e da GOL para Buenos Aires, as exportações foram impactadas, segundo a Inframérica. “Um dado positivo foi com relação as importações. Em 2020 o movimento cresceu 1%. É um crescimento tímido, mas é o resultado de muito trabalho em atrair novas oportunidades de negócio para o aeroporto”, comunicou a empresa.

A demanda global por transporte aéreo de carga, medida em toneladas de carga por quilômetro (CTKs), registrou queda de 10,6% em 2020 na comparação com o ano anterior, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). É o pior resultado desde 1990, ano em que a instituição começou a monitorar esse dado.

A Iata informou que a capacidade global (medida por tonelada de carga disponível por quilômetro, ou ACTKs) recuou 23,3% no ano passado em relação a 2019. A queda é duas vezes maior do que a contração na demanda, mas a taxa de ocupação de carga subiu 7,7% no ano passado, favorecendo rendimentos.

A América Latina, que corresponde por 2,4% do mercado global, registrou recuo de 21,3% na demanda por transporte de carga, enquanto a capacidade teve uma redução de 35%.  “O transporte aéreo de cargas está sobrevivendo à crise em melhor forma do que o setor de passageiros. Em 2020. muitas companhias aéreas viram a carga se tornar uma fonte vital de receitas”, afirma Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da Iata. Mas o executivo aponta “enormes dificuldades” em atender a demanda com a maioria das frotas paralisadas. Com isso, avalia que “2021 será mais um ano difícil” diante das novas restrições de viagens impostas para conter as variantes do coronavírus..

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