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Trecho com riscos de acidentes na Prudente de Morais

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PRUDENTE - Pedestres com medo pedem providências à STTUUma faixa de pedestres na avenida Prudente de Morais há algum tempo é motivo de preocupação aos motoristas e transeuntes do local. Localizada próxima a uma escola (CDF), vários acidentes acontecem semanalmente naquele trecho. A maior razão dada, de ambas as partes, é que a parada de ônibus está muito perto da faixa e tira a visibilidade da calçada. Além disso, os carros vêm em alta velocidade e muitas vezes não conseguem parar a tempo, batendo no carro à frente ou, ainda pior, atropelando pedestres.

A recepcionista, Alania Costa, que trabalha perto dali, diz que já viu acidentes bem graves no local. “Ano passado, por exemplo, um carro atropelou um casal que foi jogado para longe da faixa. Não se passam dois dias sem acidentes aqui. Acho que deveria ser colocada uma sinalização mais chamativa, ou mudar a localização da parada”, cita ela.

Já foram designados agentes de trânsito para oferecer orientação na área, em horários de entrada e saída dos estudantes. Isso, entretanto, foi cancelado há algum tempo. De acordo com o secretário adjunto de trânsito da STTU, Reginaldo Oliveira, a volta do agente pode ser estudada, assim como a mudança da faixa ou da parada de ônibus. Entretanto, ele afirma que a maioria dos acidentes se dão por razões de imprudência do condutor.  “A avenida está bem sinalizada, com pinturas na própria marcação da pista, sinais bem visíveis e até mesmo iluminados. A atenção do motorista já está sendo chamada, mas ocorre a insistência em dirigir em alta velocidade”, diz Reginaldo. Ele apela aos pedestres para esperar a saída do ônibus para atravessar a pista.

O Detran informou que entre o início de 2004 e o segundo semestre de 2005 ocorreram 96 acidentes em torno desta faixa de pedestre. O maior número é somado em colisões posteriores, ou seja, automóveis que se chocam com a parte traseira do carro à frente. Apenas um atropelamento foi registrado em 2005 e o número de capotamentos  em 2005, em apenas seis meses foram quatro, enquanto em todo o ano de 2004 apenas um aconteceu no local.

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