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Tricolor tem o artilheiro e também a melhor campanha

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COMANDANTE - Paulo Moroni liderou a campanha vitoriosa do BaraúnasCom 33 pontos em 17 jogos – nove vitórias, seis empates e duas derrotas – o Baraúnas prova que o título ficou em boas mãos. O vice-campeão, o Potiguar, só chegou aos 27 pontos. O Leão também teve o ataque mais positivo, 37 gols, e fez o artilheiro da competição, o atacante Luciano Paraíba, que marcou 12 vezes.

O título foi marcado pela regularidade do time ao longo da competição. Na fase classificatória, a equipe venceu oito das onze partidas, tendo empatado duas vezes e perdido apenas um jogo, o qual foi inacabado. “Se não fosse aquele apagão no estádio, teríamos empatado, porque ainda faltavam oito minutos para o final; o nosso time estava em cima”, disse o goleiro Isaías, recordando o confronto contra o Santa Cruz (2 x 3), que representou o fim da invencibilidade.

João Dehon anuncia seu afastamento

Após assumir o Baraúnas no fundo do poço em 2003, o presidente João Dehon festejou muito o título estadual conquistado pelo tricolor no último domingo, o segundo na sua gestão – o primeiro foi a Copa RN, em 2004. “Estou muito contente e divido esse momento com a minha família, o time e a torcida”, disse o dirigente, que pegou o clube “atolado” numa dívida de mais de R$ 100 mil, mas que conseguiu sanear.

Sem se mostrar muito entusiasmo com a Copa RN, que começa no próximo final de semana, João Dehon disse apenas que se afastará da presidência do clube por 90 dias para resolver problemas pessoais, retornando após a Copa do Mundo, para reestruturar o time que disputará a Série C do Campeonato Brasileiro.

No Potiguar, um dos personagens de destaque na decisão, o técnico Flávio Araújo. “Fomos 80 minutos melhores do que nosso adversário. Mas no futebol não basta fazer as coisas pela metade. Nos dez minutos em que estivemos mergulhados na desatenção, proporcionamos a eles a chance do título”, avaliou, inicialmente.

No jogo de domingo, Flávio ousou para reverter uma situação que para muitos era praticamente definida. “Queria agressividade, pois se tratava de um jogo em que a força seria decisiva. A questão física pesou muito nessa minha decisão. Eles possuem o perfil que eu precisava”, analisou o técnico.

Ficha técnica:
Baraúnas: Isaías; Cláudio, Nildo, Índio e César Romero; Fausto, Luciano Piauí, Fabinho e Cipó; Marcelo Pantera e Luciano Paraíba. Técnico: Paulo Moroni.

Potiguar: Claudevan, Niel, Ricardo, Mazinho e Berg; Erivan, Jânio (Ricardo Lima), Verona e Paloma (Herivelton); Fábio Giuntini e Canindezinho. Técnico: Flávio Araújo.

Estádio: Nogueirão
Árbitro: Charles Eliont de Freitas
Gols: Leandro (14/1°t), Mazinho (34/1°t) e Ricardo Lima (28/2°t) – Potiguar; Índio (17/2°t) – Baraúnas.

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