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TRT bloqueia R$ 550 mil do ABC

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A festa pela conquista da premiação extra de R$ 1,7 milhão, pela passagem do clube à terceira fase da Copa do Brasil, teve uma ponta de frustração para a diretoria do ABC, surpreendida com a determinação do bloqueio de R$ 550 mil do bolo total, para quitação de parte das dívidas trabalhistas contra o clube.
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A determinação foi da juíza Simone Medeiros e ocorreu devido a queda de participação financeira do clube na Timemania, dada no acordo firmado entre as partes como garantia para o pagamento aos ex-funcionários. Isso ocorreu no dia em que houve a confirmação da contratação do atacante Marcudinho, ex-Rio Branco de Venda Nova-ES. Já regularizado e treinando, o atleta pode fazer sua estreia no clássico de domingo, contra o América, na Arena das Dunas.
 
O presidente abecedista, Bira Marques, que já havia advertido sobre a impossibilidade de realizar planejamento financeiro para o clube dentro das atuais circunstâncias, afirmou ainda não ter oficializado sobre o bloqueio, mas destacou recebeu a informação com tristeza e salientou que fatos assim provocam um desânimo grande a quem faz o futebol. 
 A atual administração herdou a negociação trabalhista da gestão de Fernando Suassuna, que abriu mão das verbas relativas a Timemania, que na época repassava mensalmente ao clube valores que giravam em torno de R$ 200 mil, pensando que estava solucionando um problema quando, na verdade, com a questão da pandemia, conseguiu apenas empurrar o débito com a barriga.
Assumindo a obrigação de repassar mensalmente o valor de R$ 200 mil para Justiça Trabalhista ir quitando os débitos contraídos pelas ações que tramitam contra o clube, há alguns meses o ABC vem repassando um valor bem abaixo do estipulado e a juíza resolveu cobrar o débito justamente em cima do recurso extra ganho pelo clube. A questão faz parte do acordo firmado entre as partes, uma vez que na ocasião ficou acertado que se as verbas garantidas não fossem suficientes para cumprir as obrigações, as mesmas poderiam ser debitadas nos valores das cotas repassados pela Copa do Nordeste e pela Copa do Brasil.
Justamente para evitar contratempos desse tipo, é que Bira Marques está dando prioridade em negociar com os funcionários que estão acionando o ABC na justiça. O dirigente acredita que essa insegurança financeira prejudica bastante qualquer tipo de planejamento, porque a diretoria nunca sabe, ao certo, com quanto poderá contar. A primeira cota de R$ 670 mil também sofreu bloqueio judicial de uma parte.
A diretoria acredita que o time potiguar possui condições de avançar mais uma etapa na Copa do Brasil, neste caso, a conquista da cota de R$ 2,7 milhões serviria para equilibrar por completo a situação financeira na temporada. Ontem a CBF definiu os potes para realização dos sorteios dos próximos confrontos. Integrante do grupo B, os possíveis adversários do potiguares serão: Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Bahia, Ceará, Chapecoense, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo ou Vasco.  

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