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Trump diz que se Coreia do Norte atacar ‘vai se arrepender’

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, vai se “arrepender rapidamente” se continuar com suas ameaças aos territórios norte-americanos e seus aliados, em mais um alerta de que Washington está disposta a agir contra a nação nuclearmente armada.

“Se ele proferir uma intimidação na forma de ameaça aberta – o que, a propósito, ele e sua família têm feito por anos – ou fizer qualquer coisa com Guam ou qualquer lugar que seja território americano ou um aliado americano, ele vai se arrepender verdadeiramente e vai se arrepender rápido”, disse.

Autoridades americanas têm afirmado que ainda há um canal diplomático paralelo com a Coreia do Norte, mas ainda assim Trump procurou projetar a força militar de seu país.

Mais cedo, o presidente disse nas redes sociais que soluções militares para a crise estão “a postos, protegidas e carregadas”. Em seguida, ele compartilhou uma mensagem da Comando do Pacífico dos EUA que mostrava aviões bombardeiros no território de Guam, que recebeu ameaças do regime de Pyongyang.

Trump se recusou a falar das relações diplomáticas entre EUA e Coreia do Norte, e disse que espera que a Coreia do Norte entenda a gravidade de suas palavras.

Reunião
A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, convocou ontem os embaixadores dos países do bloco para uma reunião extraordinária na próxima segunda-feira, a fim de abordar a situação na Coreia do Norte e planejar os “próximos passos”. A informação é da EFE.

Federica decidiu convocar um encontro “extraordinário” do Comitê Político e de Segurança da UE, no qual estão representados os embaixadores dos Estados Membros do bloco, por conta das reuniões que ela teve em paralelo ao Fórum Regional da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês), em Manila, com o secretário de Estado dos Estados Unidos e os ministros das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Rússia, China e Austrália, entre outros.

O anúncio de Mogherini chega após o presidente dos EUA, Donald Trump, advertir Pyongyang de que as Forças Armadas americanas estão “posicionadas, armadas e carregadas” para um eventual combate com a Coreia do Norte, um comentário que mantém elevadas as tensões dos Estados Unidos com o líder norte-coreano Kim Jong-un.

*Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Brasil.

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