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Turista deve analisar gastos e meios de pagamento

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O educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, dá uma série de dicas para quem vai viajar. “Recomendo a aquisição ainda no Brasil de um cartão pré-pago internacional. Também recomendo levar dinheiro em espécie. Cerca de 20 a 30%”.

Quem planejou comprar algum produto importado – que fica mais caro quando as moedas estrangeiras sobem – precisa acompanhar a variação dos preços de perto. “Espere que a moeda se estabilize, se não tiver urgência”, sugere.

Quem vai viajar também precisa ficar de olho nas compras externas com cartão de crédito. “Além do custo do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), ele também pagará mais pelo aumento na cotação do dólar”. O caminho, segundo ele, é evitar a compra a prazo e se possível comprar só à vista.

Segundo Reinaldo, que é autor de vários livros, entre eles ‘Terapia Financeira’, não há, no  entanto, motivo para entrar em pânico. “É preciso apenas elaborar um orçamento financeiro que contemple os gastos da viagem e, para não ter surpresa, ter sempre 40% a mais de reserva para as férias”. Viagens não planejadas devem ser adiadas, recomenda o educador financeiro.

Reinaldo também dá dicas para as empresas e indústrias nacionais, principalmente as exportadoras. “A alta neste caso pode ser positiva, pois favorece a competitividade das vendas externas”.    

As empresas que importam, porém, precisam ter mais cautela. “O custo para elas só aumenta. A consequência disso é o repasse para os produtos. Os consumidores é que pagam a conta”.

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