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UFRN acusa estudante de uso indevido de argumento de inclusão

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Larissa Cavalcante – Repórter

O primeiro colocado do Vestibular 2011 da UFRN no curso de Medicina e também na área Biomédica, Antônio Gomes da Silva Filho, será eliminado da seleção por ter utilizado o argumento de inclusão, benefício concedido a alunos que cursaram todo o ensino médio em escola pública, mesmo tendo estudado em escola particular.

No dia 7 de janeiro Antônio recebeu a notícia da aprovação dizendo que foi a melhor sensação de sua vidaDe acordo com a reitora eleita, Angêla Paiva, Antônio possui uma matrícula no curso de odontologia da UFRN datada de 2008. Em um questionário que é respondido pelos alunos que ingressam na Universidade, ele afirmou que havia estudado em escola particular. Ano passado, no formulário de inscrição para o vestibular 2011 Antônio teria colocado o EJA (Ensino para Jovens e Adultos) de ensino público como escola que ele concluiu os estudos.

Não se sabe quantos anos do nível médio Antônio cursou na rede privada. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou entrar em contato com o estudante na manhã de hoje por meio de seus telefones fixos e celular, mas não obteve êxito.

Documento aprensetado pela UFRN comprova que informações repassadas pelo estudante eram duvidosasNo dia 7 de janeiro deste ano, quando foi divulgada a classificação do vestibular 2011, Antônio afirmou, em entrevista por telefone à TRIBUNA DO NORTE, que cursou o ensino fundamental em Goianinha e o nível médio em Natal, sempre em escolas estaduais. Essa foi a quinta vez que Antônio participou do processo seletivo. Ele foi aprovado em seu primeiro vestibular para Ciências Contábeis e no segundo para Odontologia, mas não chegou a cursar nem um período completo de nenhum dos dois cursos.

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