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UFRN elabora novo plano de Segurança

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A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ainda não fechou os dados dos primeiros quatro meses de 2014, mas a sua Reitoria decidiu, em virtude da ocorrência de assaltos dentro do campus universitário, elaborar um novo plano de segurança para a comunidade universitária. Dados da Divisão de Segurança e Patrimônio da UFRN apontam que houve 19 assaltos dentro do campus, somente no ano passado.

Para a reitora Ângela Paiva, eventos dessa natureza não pode ser creditado a algo “de pior”, que esteja ocorrendo no interior do campus universitário – “analisei do ponto de vista do contexto de Natal, onde a insegurança está maior”.

Porém, a reitora da UFRN confirmou que está sendo feito um trabalho de reestruturação da segurança, que deve resultar na aquisição de mais equipamentos eletrônicos, como câmaras de circuito interno de TV que serão agregadas ao sistema de monitoramento já existente e viaturas, para melhorar a vigilância ostensiva dentro do campus.
Mesmo com instalações de câmeras de monitoramento, é crescente o número de assaltos dentro do campus central da UFRN
A reitora Ângela Paiva avalia que a população flutuante estimada entre 30 mil e 40 mil pessoas que circula, diariamente no campus, termina atraindo a criminalidade para o campus, onde alunos, além de um público externo, acaba usando a estrutura do campus, que tem bancos, correios e livrarias, por exemplo: “Também temos uma prática jurídica e laboratórios que prestam serviço à população”.

O chefe da Divisão de Segurança e Patrimônio da UFRN,  Manoel Euflazino Pereira Filho, informou que há cada dois meses é feito um levantamento estatísticos dos eventos, inclusive crimes, que ocorrem no campus. “O número de casos não é muito em janeiro e fevereiro, meses em que praticamente não há aulas e circulam menos pessoas no campus”, explicou.

Manoel Pereira Filho confirmou que só semana passada houve três assaltos dentro do campus, sendo dois na noite da quarta-feira (23). Segundo ele, o primeiro assalto ocorreu por volta das 20 horas, os assaltantes estavam num Dobló e a bolsa de uma estudante que aguardada o transporte coletivo numa parada do anel viário. “Não sei dizer se eram as mesmas pessoas, mas 20 minutos depois colocaram um revólver na cabeça de um rapaz, que era um agente de Polícia e levaram o carro dele, que estava esperando a esposa sair da sala de aula”.

Pereira Filho disse que no começo da semana houve outro assalto contra um vigilante de uma empresa terceirizada, na área do Departamento de Fisioterapia, próximo às piscinas: “A pessoa chegou como se fosse um paciente, porque lá se atende o publico, levou a arma e o  rádio do  vigilante”.

Atualmente a Divisão de Segurança conta com cinco viaturas para percorrer todo o campus universitário, mas Pereira Filho informa que uma das mudanças em curso, é a divisão do campus em quatro áreas, com a circulação de uma viatura em cada uma delas e equipe de três homens.

“A gente vai diminuir o espaço e o tempo de circulação das viaturas”, afirmou ele, que conta com o monitoramento externo por 36 câmaras de circuito interno de TV, além das que estão instaladas nos prédios da UFRN.

Hoje, acrescentou, ainda existem duas motocicletas que são usadas pela vigilância, mas que estão paradas porque os dois pilotos aderiram à greve dos servidores técnicos e administrativo, que se arrasta desde o dia 17 de março.

Pereira explicou, ainda, que no caso de crimes dentro do campus, quando envolve patrimônio público, pertencente à UFRN, o caso é levado para investigação na Polícia Federal. Os outros casos são investigados pela Polícia Civil do Rio Grande do  Norte, embora “a gente chame as vítimas para preencher boletim de ocorrência para efeito estatístico nosso”.

Mas, segundo Pereira, se houver a possibilidade de buscar o criminoso – “a gente vai, porque é nossa tarefa, é nosso trabalho”.

Os dados da Divisão de Segurança mostram que em 2013 houve 424 ocorrências de natureza diversa dentro do campus, das quais 19 foram de assaltos, nove arrobamentos e 45 furtos. Também houve 35 colisões de veículos, 18 danos ao patrimônio.

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