A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ingressou ontem, com a inauguração da primeira parte das reformas do seu complexo esportivo, na Rede Nacional de Treinamento do governo federal, que segundo destacou a reitora da instituição de ensino potiguar, Ângela Paiva Cruz, trata-se do maior legado que a Copa do Mundo e as Olimpíadas vão deixar para comunidade acadêmica. A cerimonia de descerramento de placa foi realizada ontem, com as presenças dos ministros do Esporte, Aldo Rebelo, Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, da governadora Rosalba Ciarlini e da deputada Fátima Bezerra.
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A Rede vai contar com 285 centros de iniciação ao esporte, espalhados por 263 cidades de todo o país. Cada centro terá capacidade para comportar até 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e mais uma modalidade não-olímpica. O carro chefe do projeto será o atletismo.
#SAIBAMAIS#“Esse projeto faz parte do programa de modernização do campus central, mas nós estamos apenas iniciando, pois queremos estender essa restruturação ao nosso ginásio também, que é uma reivindicação antiga dos alunos do curso de Educação Física”, afirmou a reitora.
Aldo Rebelo destacou que o governo federal tem como prioridade a democratização e a universalização do esporte e, por isso, está investindo na construção e na reforma de equipamentos públicos. “As universidades que há décadas não recebiam um centavo de verba pública para investir na área esportiva, agora estão tendo a oportunidade de reformar e construir novos equipamentos, com a finalidade de atender à comunidade universitária e o cidadão através da realização de projetos visando promover o esporte de inclusão, o de entretenimento e também o de alto rendimento”, destacou.
O Ministério do Esporte repassou R$ 11,8 milhões para realização das reformas no complexo esportivo da UFRN, além da melhoria no campo de futebol — agora está dentro dos padrões de exigência da Fifa — o complexo ganhou uma pista de atletismo que também está dentro do padrão da Associação das Federações Internacionais de Atletismo. Do projeto original, ainda falta construir uma arquibancada coberta para mil espectadores, o novo sistema de iluminação, com capacidade para realização de transmissão de imagens em alta definição, já foi implantado.
“Estamos nos colocando em pé de igualdade com outros estados no quesito de instalações de ponta para o atletismo. Nosso objetivo é, além de atender à comunidade acadêmica e a população, oferecer ao esporte brasileiro o conhecimento técnico-científico de nossa Universidade, para ajudar na lapidação e no desenvolvimento de talentos para o esporte”, frisou a reitora Ângela Paiva.
O ministro elogiou a pujança do projeto potiguar. “O RN passa a contar com um equipamento homologado para qualquer tipo de competição de nível internacional. Recentemente tivemos o dissabor de sediarmos uma torneio sul-americana e não podemos realizar a competição de atletismo no RN, por falta de uma pista com a qualidade exigida”, disse.
