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Um ano de resultados

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Rinaldo Reis Lima
Procurador-Geral de Justiça do MPRN
    
Em 30 de novembro de 2014, nesta Tribuna, publiquei artigo intitulado “Tecnologias e inovação no MPRN”.

Na oportunidade, referi-me os primórdios da adoção de práticas e tecnologias que, antevia, impactariam profundamente a gestão da Instituição para melhor.

Anunciei, então, a informatização de todas as diretorias do Ministério Público; a aquisição de softwares para a gestão de projetos e para análise e visualização de dados estratégicos; a adoção da videoconferência como forma de interligar membros e servidores em tempo real em mais de 70 prédios; o início da utilização do MP Virtual, software que nos permitiria virtualizar a atividade dos promotores de justiça; e, por fim, a implantação dos coordenadores regionais, com o fim de desburocratizar o atendimento de apoio às nossas diversas sedes.

Passado exatamente um ano do artigo, é com satisfação que informo termos conseguido executar tudo o que ali anunciamos.

Temos hoje, à disposição, diversos painéis eletrônicos, através dos quais controlamos, por exemplo: a) a produtividade de membros e servidores, identificando excesso de demanda de trabalho ou situações em que se revela injustificável a manutenção de promotorias de justiça, pela baixa demanda (só neste ano já propusemos a extinção de 7 promotorias, tendo uma delas já sido eliminada de nossos quadros por lei aprovada pela Assembleia Legislativa); b) os prazos de entrega de estudos técnicos periciais que instruem nossas investigações; c) a evolução do custo de cada sede.

Virou realidade também o uso intensivo da videoconferência.

Por ela realizamos, entre outras ações, oitiva de testemunhas e de investigados à distância; interligamos promotores em locais diferentes de forma rápida e segura – como durante a crise do sistema penitenciário no início do ano, com rebeliões simultâneas, quando diversos promotores se reuniram emergencialmente para adoção de medidas uniformes de atuação, cada um em sua comarca; realizamos capacitação de pessoal, com interação simultânea, sem necessidade de deslocamento; executamos entrevistas coletivas com participação remota de jornalistas e de membros, tal como aconteceu recentemente na operação Maresia, em que falei à imprensa de Natal diretamente de Macau, pelo sistema.

Em função dos resultados alcançados com o projeto, recebemos em outubro, do Conselho Nacional do Ministério Público, o prêmio de 2º melhor projeto do país na categoria Tecnologia da Informação, um reconhecimento dos esforços de inovação e eficiência da Instituição.

Quanto ao MP Virtual, até o final deste ano teremos implantado a ferramenta em 7 promotorias do Estado, permitindo a tramitação eletrônica de nossos processos e procedimentos, o que, em breve, facilitará também a visualização da movimentação deles pelos interessados através da internet. Para 2016, a ideia é levarmos o sistema a mais da metade das promotorias existentes.

Por fim, ressalte-se o impacto do projeto de coordenadores administrativos regionais. Tendo por princípios a descentralização e customização das soluções administrativas e o tratamento sistemático, por regiões, das demandas de apoio para as sedes nas mais diversas áreas, pôde-se assegurar um atendimento satisfatório, ágil e em curto prazo de praticamente todas as necessidades materiais para a atuação de nossos promotores de justiça em prol da população.

2015, portanto, foi um ano muito satisfatório no cumprimento de nosso planejamento administrativo, coroado com o reconhecimento de uma premiação nacional.

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