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Uma chef que adora bate perna pela cidade

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A chef Gabriela Sales se define como uma cozinheira que ama seu ofício. “Gosto de cozinhar desde criança, mas foi em 1999 que entrei no universo A&B, no Café com Arte, trabalhando como garçonete e barista. Logo depois fui aprovada em um concurso público como inspetora da Banda Sinfônica da Cidade do Natal, mas sempre sentindo paixão pela cozinha, nunca deixei de pesquisar e de cozinhar. Em 2008 ingressei no curso de gastronomia da UnP, reencontrei a mentora Sônia Benevides e passei a trabalhar com ela em eventos, os mais significativos na loja Grand Cru”, conta.

O que me encanta na minha profissão é a alquimia, quando vejo e toco um ingrediente, imediatamente uma imagem se faz na minha cabeça ou talvez ele simplesmente se revele para mim, acontece que imagino aromas, cores e texturas e penso no que ele poderá vir a serEntre 2008 e 2010 Gabriela trabalhou em alguns restaurantes como chef de cozinha entre Natal e em Pipa, em alguns prestando consultoria. Em seguida ela teve a oportunidade de passar uma temporada na Espanha, em Granada.  Lá, teve acesso ao Restaurante Huerto de Juan Ranas, uma casa indicada pelo New York Times. Voltando ao Brasil, a chef se instalou em São Miguel do Gostoso, e nos três meses que passei lá, praticou uma cozinha completamente voltada à sustentabilidade, utilizando produtos orgânicos, alguns da própria horta.

O que me encanta na minha profissão é a alquimia, quando vejo e toco um ingrediente, imediatamente uma imagem se faz na minha cabeça ou talvez ele simplesmente se revele para mim, acontece que imagino aromas, cores e texturas e penso no que ele poderá vir a ser.”

No momento, a chef Gabriela está trabalhando na abertura do Bule, um espaço gastronômico às margens da lagoa do Bonfim, em parceria com Sônia Benevides. Entre uma alquimia gastronômica e outra, ela guarda espaço para conhecer e saborear diversos outros espaços entre Natal e São Miguel do Gostoso, seus pontos favoritos. “Na sexta à noite vou ao Buraco da Catita pra escutar boa música; no Cook & Luxo para jantar, onde indico a  lula recheada de camarão e ricota guarnecido de batata

No sábado durante o dia, curto ir ao Don Vinícius pra  encontrar os amigos, entre eles os queridos Carlos Sérgio e Luciana. Gosto de tudo por lá, especialmente da picanha  e do pastel de camarão. À noite vou ao Curva do vento, que tem uma pizza maravilhosa, além de música para dançar na companhia dos amigos; a pizza de polvo é perfeita! No domingo indico o Bar dos Doidos, em Ponta Negra, que tem paçoca com feijão verde e linguicinha do sertão; sugiro também a Barraca do Edilson, Pirangi do Sul, que tem  excelentes pastéis de camarão, caranguejo e lagosta (fora do período de defeso).

Quando vou para São Miguel do Gostoso, tenho meus lugares favoritos, como a Urca do Tubarão, para bater um papo com Edson e Lila, degustando uma tapioca com ginga ou o bolinho de charque e pro almoço, uma boa galinha caipira. Na noite de sábado, vou para o Spaço Mix e suas deliciosas caipifrutas com cachaça.  Vale a pena voltar à  Urca do Tubarão para saborear uma batata recheada de carne de sol  embalada por um bom forró de pé de serra. Também indico a Esquina Brasil Bistrô, onde toca um jazz no volume ideal, tem ambiente aconchegante, e serve um arroz de polvo maravilhoso. 

Claro, também gosto de ficar em casa escutando meus vinis, cozinhando pros meus amigos e minha família, ou assistindo algum filme antigo com meu namorado. No momento, estou lendo ‘Escoffier, O rei dos chefs’, e o segundo volume dos Cuadernos de Gastronomia de Andoni Luis Aduriz. Na hora de ver um filminho, entre meus favoritos estão ‘Como água para chocolate’ (o primeiro filme sério que assisti no cinema), ‘Bird’, de Clint Eastwood sobre a vida do jazzman Charlie Parker, e os clássicos ‘A Doce Vida’ e ‘Amacord’, de Fellini”.

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