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Uma conquista em dose dupla

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HERÓI - Juan, do Flamengo, comemora o gol que deu ao time o título de campeão

Gazeta Press  Rio de Janeiro (RJ) – O Flamengo garantiu ontem o título da Copa do Brasil ao bater o rival Vasco por 1 a 0, gol de Juan, e quebrou um jejum de 13 anos sem levantar um troféu em âmbito nacional – a última vez tinha sido na conquista do Campeonato Brasileiro de 1992. O time chegou a ser campeão da Copa dos Campeões em 2001, mas a competição só teve três edições.  Campeão também em 1990, essa foi a segunda vez que o Rubro-Negro faturou a Copa do Brasil. O título garante ao clube da Gávea uma vaga na Taça Libertadores de 2007, além de um prêmio de R$ 1,2 milhão. Já o Vasco, que embolsou R$ 600 mil, segue sem o troféu da Copa do Brasil em sua galeria.   Pela primeira vez na história da competição, que começou a ser disputada em 1989, dois times do mesmo Estado foram à decisão. E pela primeira vez na história, Flamengo e Vasco disputaram um título nacional. 

O Rubro-Negro não perde uma final para o Vasco desde o Campeonato Carioca de 1988. De lá para cá, foram cinco decisões e cinco títulos flamenguistas: estaduais de 1999, 2000, 2001 e 2004 e Copa do Brasil 2006.   A conquista já estava entalada na garganta do flamenguista, que viu o time chegar à três decisões da Copa do Brasil nos últimos quatro anos – perdeu para o Cruzeiro em 2003 e para o Santo André em 2004. Essa foi a sexta vez na história que o vencedor da primeira partida ficou com o troféu.   O técnico Renato Gaúcho optou por mudar o ataque, trocando Valdiram por Valdir Papel. A estratégia do treinador vascaíno, no entanto, foi para os ares aos 15 minutos do primeiro tempo, quando o atacante foi expulso depois de cometer duas faltas violentas. Pouco depois, saiu o gol de Juan, chutando de fora de área, praticamente sacramentando o título flamenguista.  

Valdir Papel entrou no time e acabou expulso

Além de Papel, outra diferença em relação ao time do primeiro jogo foi a entrada do volante Ygor, que cumpriu suspensão na partida anterior, no lugar de Yves. No Flamengo, Ney Franco apenas colocou o zagueiro Rodrigo Arroz na vaga do suspenso Ronaldo Angelim.

Aos 15 minutos, Valdir Papel, que já tinha cartão amarelo, fez falta por trás em Leonardo Moura e foi expulso. Revoltado, o técnico Renato Gaúcho empurrou o jogador assim que ele deixou o campo.  

Aos 27, explosão na arquibancada. Leonardo Moura arriscou da entrada da área, a bola bateu na zaga e sobrou para Juan encher o pé e abrir o placar para o Flamengo.

A segunda etapa começou com o Flamengo tocando a bola e buscando faltas, enquanto o Vasco tentava o ataque de qualquer maneira. De nada adiantou e nas arquibancadas, a torcida flamenguista festejava a plenos pulmões, só aguardando o apito final.

Torcida encara adversidades no Maracanã

Rio (AE) – Com expectativa de casa cheia no segundo jogo da final da Copa  do Brasil, entre Flamengo e Vasco, os torcedores esbarram em três problemas  rotineiros: cambistas, trânsito e longas filas para entrar no Estádio do Maracanã.

As entradas para as arquibancadas que custavam R$ 30 dias antes da partida,  foram vendidas pelos cambistas por ao menos R$ 100. Já os ingressos para  as cabines especiais estavam R$ 100 e foram são negociadas por cerca de R$ 250. 

O trânsito foi complicado nos acessos ao estádio e não existiam mais vagas no  estacionamento do local. O público enfrentou longas filas para entrar no Maracanã.  Algumas brigas localizadas foram registradas pela polícia, mas nada de grave  ocorreu. 

Motivada pela vitória por 2 a 0 no primeiro jogo, que aconteceu na última quarta-feira,  a torcida do Flamengo foi maior que a vascaína. O clube de São Januário precisava vencer por dois gols de vantagem para levar a decisão do título para as penalidades. Os torcedores do Flamengo fizeram carreatas e reuniram-se em vários locais do Rio de Janeiro para tentar motivar a equipe na conquista de mais esse título pra o futebol do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro conquista o 2º título

O Estado do Rio de Janeiro comemorou a segunda conquista de sua história na competição. O outro havia sido com o Flamengo em 1990, quando o Rubro-Negro carioca derrotou o Goiás na final.

Nas últimas três temporadas, o Rio de Janeiro bateu na trave na hora de conquistar a Copa do Brasil. Em 2003, o Flamengo perdeu na final para o Cruzeiro. No ano seguinte, o Santo André-SP foi o algoz rubro-negro na decisão. Já em 2006, o Fluminense desperdiçou a oportunidade e amargou o vice-campeonato diante do Paulista-SP.

Cariocas levam desvantagem no geral

Em relação a outros estados, no entanto, o Rio de Janeiro leva muita desvantagem. O Rio Grande do Sul lidera com seis conquistas, uma a mais do que os clubes de São Paulo. Minas Gerais vem em terceiro, todos com o Cruzeiro. Santa Catarina aparece como o outro Estado com título, uma vez com o Criciúma em 1991.

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